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Meio Ambiente

Monitoramento ambiental detecta desmate e queimada nos 357 mil km² de MS

Imasul recebeu nova sala de situação em unidade de geoprocessamento

Por Aline dos Santos | 14/06/2025 17:39
Monitoramento ambiental detecta desmate e queimada nos 357 mil km² de MS
Sala de Situação no Instituto de Meio Ambiente de MS. (Foto: Gustavo Escobar/Imasul)

Mato Grosso do Sul recebeu nova ferramenta para monitoramento ambiental. A Sala de Situação da Unigeo (Unidade de Geoprocessamento), no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), conta com capacidade de detecção automatizada de desmatamentos e queimadas em toda a extensão do território sul-mato-grossense, que abrange mais de 357 mil km².

RESUMO

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O governo de Mato Grosso do Sul implementou nova ferramenta de monitoramento ambiental na Sala de Situação da Unigeo, no Imasul. O sistema permite detectar automaticamente desmatamentos e queimadas em todo o território estadual, que compreende mais de 357 mil quilômetros quadrados.Com investimento de R$ 1,5 milhão em equipamentos de alta performance, a tecnologia oferece resolução de até um metro e reduziu em 72% o trabalho manual dos técnicos. O sistema possibilita o acompanhamento em tempo real tanto do desmatamento legal quanto ilegal no estado.

“Um dos pontos centrais dessa nova etapa de gestão ambiental é a emissão de alertas de desmatamento. Com o sistema atual, conseguimos monitorar em tempo quase real o que está acontecendo em todo o Estado, identificando tanto o desmatamento legal quanto o ilegal. No caso do legal, acompanhamos se o produtor está atuando dentro das condições e prazos previstos em sua licença”, explicou o titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.

Ele ainda destacou a precisão do sistema, que opera com resolução de até um metro, permitindo a verificação detalhada das áreas com cobertura vegetal alterada.

O governo investiu R$ 1,5 milhão na estrutura do local, que inclui equipamentos capazes de garantir alto desempenho na análise e visualização de dados geoespaciais em tempo real.

A automação permitiu a redução de 72% na carga de trabalho manual dos técnicos, anteriormente responsáveis por analisar individualmente as alterações na cobertura vegetal. Com isso, os profissionais passaram a focar em atividades mais estratégicas, como validações em campo, emissão de pareceres e suporte a operações de fiscalização.

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