Acusado de matar cabeleireiro é absolvido 14 anos depois do crime
Danilo de Santana Ferreira passou por julgamento na tarde de quarta-feira e negou envolvimento no homicídio
Denunciado por homicídio qualificado, Danilo de Santana Ferreira passou por julgamento na tarde de quarta-feira (6). A sessão no Fórum de Três Lagoas, a 327 quilômetros de Campo Grande, aconteceu por videoconferência e o réu negou envolvimento no crime, acusando outro homem que foi morto em confronto há mais de 10 anos.
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Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o cabeleireiro Leandro Donizeti Arcanjo foi morto a facadas por conta da venda de um aparelho de DVD. Na época, ele cobrou o acusado, que armou uma emboscada para executá-lo. O crime aconteceu na noite de 6 de maio de 2010.
Conforme o documento, na noite do crime Leandro comentou com um colega que iria receber o dinheiro da venda e então conseguiria pagar o aluguel do salão. Ele então saiu do local por volta das 18h30 e foi até a casa de Danilo, que seria o comprador do aparelho. O suspeito entrou no carro da vítima.
A investigação policial apontou que dentro do carro, Danilo sacou uma faca e deu diversos golpes contra a vítima. Em seguida, colocou o cabeleireiro no banco do passageiro e assumiu a direção do veículo até a estrada que dá acesso ao aeroporto da cidade, na BR-158, onde abandonou o corpo de Leandro.
Danilo saiu do local com o veículo Celta da vítima e o abandonou no Bairro Vila Alegre. Depois deixou o carro e foi para casa. O corpo de Leandro foi encontrado no dia seguinte. Preso, o então rapaz teria confessado o crime. Porém, durante o julgamento ontem negou o envolvimento.
Em depoimento ao juiz Rodrigo Pedrini Marcos, ele afirmou que Leandro foi morto por um rapaz identificado como Alessandro por dívida de drogas. No entanto, esse traficante teria sido morto em confronto com a polícia alguns anos depois do crime.
Diante disso, o Conselho de Sentença decidiu absolver o acusado por falta de provas. Ele está preso em Reginópolis, no interior de São Paulo. O processo tramitou em sigilo.
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