Após 12 anos, reforma agrária volta com assentamento para 80 famílias em MS
A área de 718 hectares fica no município de Cassilândia, a 419 km de Campo Grande
Após paralisia de 12 anos, a reforma agrária foi destravada em Mato Grosso do Sul, com novo assentamento em Cassilândia, a 419 km de Campo Grande. O presidente do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), Cesar Fernando Schiavon Aldrighi, aprovou a criação do projeto “União e Reconstrução”, que tem área de 718,7640 hectares e será destinado para 80 famílias.
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Reforma agrária retomada em Mato Grosso do Sul após 12 anos. O Incra aprovou o assentamento "União e Reconstrução" em Cassilândia, com 718,76 hectares para 80 famílias. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, declara a área de interesse social. A iniciativa visa reduzir a fila de 11.601 famílias em 82 acampamentos no estado. Sidrolândia concentra o maior número de acampamentos (14), com 1.999 famílias, enquanto Campo Grande possui o maior número de pessoas (2.004). O processo de seleção das famílias já foi autorizado.
Publicada na edição desta quinta-feira (dia 7) do Diário Oficial da União, a portaria do Incra declarou a gleba Água Limpa de interesse social, para fins de criação de projeto de assentamento. As terras são devolutas.
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A área em Cassilândia faz limites com Paranaíba, Inocência, Chapadão do Sul e dois municípios de Goiás: Aporé e Itajá. A superintendência regional do Incra em MS foi autorizada a dar início ao processo de seleção das famílias.
Paralisada desde 2013, a reforma agrária em Mato Grosso do Sul tem 15 mil famílias na fila. Dos 82 acampamentos em 28 municípios, a maioria fica em Sidrolândia, com 14. Campo Grande lidera no quantitativo de pessoas: 2004 famílias, mas de vários movimentos.
No quesito acampamento de um único grupo, o maior é Alexandre Sabala, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que fica em Ponta Porã. São mais de mil pessoas.
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