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Interior

Agência antidrogas mantém caçada a narcotraficante “Macho”

Chefe da Senad disse hoje que fase dois da Operação Ignis está em curso desde sábado

Por Helio de Freitas, de Dourados | 26/12/2023 09:16
Com o cão Zeus, agentes da Senad fazem buscas em propriedade ligada a “Macho” (Foto: Divulgação)
Com o cão Zeus, agentes da Senad fazem buscas em propriedade ligada a “Macho” (Foto: Divulgação)

Com apoio da Polícia Federal brasileira, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai mantém a caçada ao traficante de drogas e armas Felipe Santiago Acosta Riveros, o “Macho”. Desencadeada no dia 19, a Operação Ignis mantém buscas a residências e propriedades rurais pertencentes a integrantes da organização criminosa.

A caçada ocorre no departamento e Canindeyú, cuja capital é Salto del Guairá, cidade a 20 km de Mundo Novo. A região onde Riveros tem mais atuação fica perto dos municípios de Paranhos e Sete Quedas.

Nesta terça-feira (26), o ministro-chefe da Senad, Jalil Rachid, disse que a fase 2 da operação, deflagrada no sábado (23) está em curso com o objetivo de golpear a estrutura da quadrilha responsável pelo envio de grandes cargas de drogas e de armas a facções criminosas brasileira, especialmente as que atuam no Rio de Janeiro.

Segundo ele, as buscas feitas no sábado tiveram resultados importantes, principalmente por desmontar a logística da organização. Propriedades rurais de apoiadores de “Macho” foram ocupadas e pistas clandestinas onde pousam e decolam aviões com drogas e armas foram destruídas. Até um hangar em construção foi localizado.

Em entrevista nesta terça à rádio ABC Cardinal, Jalil Rachid não descartou a possibilidade de vazamento da operação, o que permitiu ao narcotraficante escapar do cerco montado no dia 19. Ele disse não acreditar que esse vazamento tenha ocorrido de dentro da Senad, mas afirmou que o caso segue em investigação.

Além de Felipe Acosta Riveros, outras pessoas ligadas ao bandido estão sendo procuradas na linha internacional. Entre elas está um vereador paraguaio. Nove pistoleiros foram mortos pela Senad e dez foram presos desde o início da operação. Entre os presos estão três brasileiros. Um deles é Ricardo Luiz Picolotto, o “R7”, apontado como o elo de "Macho" com as facções cariocas.

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