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Interior

Após chuvas, Defesa Civil vai a campo levantar estragos em municípios

Municípios devem definir ainda hoje se será preciso decretar situação de emergência para que o Estado, ou até União, contribua para recuperação

Liniker Ribeiro | 21/02/2018 07:20
Família ribeirinha foi obrigada a deixar sua casa após alagamento em Bonito. (Foto: Direto das Ruas)
Família ribeirinha foi obrigada a deixar sua casa após alagamento em Bonito. (Foto: Direto das Ruas)

A quarta-feira (21) será de muito trabalho para as equipes técnicas das prefeituras dos municípios afetados pela chuva incessante do dia anterior em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Defesa Civil Estadual, o momento agora é de contabilizar os estragos e verificar quais cidades terão de decretar emergência para conseguir apoio financeiro para a reconstrução do que foi destruído com enxurradas e cheias de rios e córregos.

A maior preocupação, segundo o coronel Isaias Bittencourt, coordenador da Defesa Civil do Estado, está nos municípios onde famílias estão desabrigadas devido a alagamentos, casos de Aquidauana, Bonito e Bela Vista. "Estamos em contato direto com os coordenadores de cada município e trabalhando em conjunto para ajudar no que for preciso", afirmou ele.

O coordenador explicou ainda, como funcionarão as atividades a partir de agora. "Existe um procedimento técnico muito importante para que exista esse retorno, a reconstrução dos estragos, que é fazer o levantamento e definir se os municípios vão precisar ou não de ajuda, que seja feito algum decreto de emergência, a não ser que o município tenha condições de se reerguer sozinho".

Rescaldo – Só em Aquidauana (a 125 km de Campo Grande), mais de 40 famílias ribeirinhas tiveram de deixar suas casas. Elas foram levadas para abrigos improvisados e transferidas para casa de amigos. O nível do rio atingiu 8,66 metros na tarde de terça, quando o normal é o 3,4 metros.

A atenção da Defesa Civil também está voltada para cidades como Nioaque, Jardim, Deodápolis, Taquarussu, Corguinho e Caracol, onde informações preliminares indicam que muito estragos foram registrados, principalmente no que diz respeito a obras de infraestrutura. A situação também é crítica na área rural, nas estradas vicinais.

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