Atrativo de Bonito recupera licença total após suspensão por ataques de peixes
Praia registrou ataque de tambaquis a turistas em março e fez adequações pedidas, diz Imasul
Portaria do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) liberou totalmente o funcionamento das atividades na Praia da Figueira, em Bonito, distante 297 quilômetros de Campo Grande. A licença de operações havia sido revogada em março, logo após a divulgação de ataque de tambaquis, que chegaram a causar amputação, ocorrido naquele período.
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O Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) liberou o funcionamento da Praia da Figueira, em Bonito, após a suspensão da licença de operação em março. A medida foi tomada após ataques de tambaquis, que causaram amputações em turistas. A empresa responsável implementou medidas de segurança e monitoramento para garantir a viabilidade ambiental. As atividades foram retomadas após a instalação de barreiras e adaptações para evitar novos incidentes.
A portaria que revogou os efeitos da suspensão da licença de operação foi publicada hoje no Diário Oficial do Estado, beneficiando a Empreendimentos Turísticos Alto de Formoso Ltda., pessoa jurídica responsável pelos atrativos da Praia da Figueira.
No texto, o diretor-presidente do Imasul, Luiz Mário Ferreira, diz que a “empresa implementou medidas educativas, estruturais e de monitoramento que garantem a viabilidade ambiental do desenvolvimento das atividades”.
O gerente do grupo Praia Parque, Alecsandro Kossmann, explica que a publicação libera 100% das atividades. Até março, por conta dos indidentes, foi imposta restrição na área para banho e de atividades na água. "Agora, tudo liberado, com toda segurança", garantiu, citando passeios de caiaque, stad up e pedalinho.
Histórico – De janeiro a março deste ano, 11 pessoas foram mordidas por peixes da espécie tambaqui, sendo 5 casos de amputação de dedos e os demais de sutura. Os turistas estavam na área conhecida como “Bar Molhado”, na Praia da Figueira.
No dia 25 de março, portaria suspendeu a licença de operação, paralisando as atividades na lagoa artificial.
No início de abril, o empreendimento instalou barragens de contenção para impedir o acesso dos visitantes ao Bar Molhado, onde ocorreram os incidentes, e, posteriormente, executou adaptações para impedir o contato dos turistas com os peixes.
Ainda em abril, no dia 10, o Imasul autorizou a abertura da lagoa artificial. No período da suspensão, as atividades terrestres não foram afetadas.
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