Brasileiro alcoolizado colide com moto e mata segurança na fronteira
Suspeito do crime já possuía passagens por tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul

Brasileiro de 33 anos, identificado como Thalis Roberto Cabral da Silva, é o principal suspeito de matar o segurança Juan Bautista Figueredo Bento, de 41 anos, ao colidir frontalmente com a motocicleta conduzida pela vítima na noite de quinta-feira (1º), em Pedro Juan Caballero, município paraguaio fronteiriço a Ponta Porã, distante 313 quilômetros de distância da Capital.
Conforme o portal Última Hora, o crime aconteceu por volta das 23h, na esquina das ruas Campeones del 65 e Adela Speratti, Segundo a polícia local, Thalis dirigia alcoolizado um automóvel ainda não identificado, e foi submetido ao teste do bafômetro durante abordagem, que indicou 1,082 miligramas de álcool por litro de ar.
Ainda segundo a investigação, a colisão incendiou a motocicleta e os bombeiros ainda levaram a vítima ao Hospital Regional, mas ela chegou ao local sem vida. Após o acidente, o suspeito foi detido e levado à Delegacia de Pedro Juan Caballero, onde permanece à disposição da Justiça paraguaia.
Ficha criminal - Thalis Roberto é natural de Tanabi (SP) e já tinha antecedentes criminais. Em 2022, ele foi preso em Três Lagoas por transportar 32 quilos de pasta base de cocaína na rodovia federal BR-158. De acordo com o apurado na denúncia, na data dos fatos, policiais federais realizavam um deslocamento pela pista, no sentido Brasilândia, quando visualizaram um veículo Ford Focus, de cor preta, em alta velocidade.
Durante a abordagem, Thalis demonstrou nervosismo e, ao ser questionado, afirmou que vinha de Ponta Porã com destino a Tanabi. No entanto, a versão foi contraditória, já que ele não transportava roupas ou pertences condizentes com a viagem. Quando indagado sobre sua ocupação, Thalis se identificou como "muambeiro", o que despertou ainda mais suspeitas.
A Polícia Federal, com o apoio de cães farejadores, realizou uma fiscalização no veículo e os animais reagiram ao se aproximarem do tanque de gasolina. Thalis confessou que havia sido pago R$ 10 mil para entregar uma carga de entorpecentes e, ao inspecionar o compartimento do tanque, foram encontrados cerca de 32 quilos de pasta base de cocaína.
Por fim, o processo relacionado ao caso foi suspenso em 2023.
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