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Interior

Brasileiros membros do PCC presos no Paraguai são deportados para o Brasil

Foram expulsos os bandidos Lucas Ferreira da Silva, Raimundo Afonso de Carvalho, Victor Fernandes de Souza, Leonardo Caio dos Santos, Wellington dos Santos Martinez e Isaac da Silva Prado.

Adriano Fernandes | 08/03/2018 19:00
Os seis suspeitos na sede de Migrações de Pedro Juan, nesta quinta-feira (08). (Foto: Cândido Figueiredo/ABC Color)
Os seis suspeitos na sede de Migrações de Pedro Juan, nesta quinta-feira (08). (Foto: Cândido Figueiredo/ABC Color)

Os seis brasileiros membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e que foram presos pela Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, esta semana, foram deportados para o Brasil, nesta quinta-feira (08).

Os bandidos Lucas Ferreira da Silva, Raimundo Afonso de Carvalho, Victor Fernandes de Souza, Leonardo Caio dos Santos, Wellington dos Santos Martinez e Isaac da Silva Prado, foram entregues à Polícia Federal na sede das Migrações da cidade.

A ordem de expulsão foi emitida pelo juiz Cándido Insfrán e ainda não há informações, sobre para qual unidade penitenciária no país os suspeitos serão encaminhados. A polícia paraguaia aponta que a morte do policial civil Wescley Dias Vasconcelos, de 37 anos, nesta terça-feira (6) em Ponta Porã - a 323 km de Campo Grande-, tenha ocorrido à mando do PCC, depois que o agente passou a investigar a atuação dos seis suspeitos.

Segundo o jornal paraguaio ABC Color, pouco tempo antes de ser morto com 30 tiros de fuzil AK-47 calibre 7.62 em frente à sua casa na Vila Reno, o policial sul-mato-grossense esteve no quartel da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero. No local, Wescley teria coletado as impressões digitais dos seis brasileiros, membros do PCC, presos na manhã de terça-feira no lado paraguaio da fronteira.

O objetivo seria confirmar se os detidos usavam identidades falsas e se eram procurados no Brasil. Ele teria ido ao território paraguaio acompanhado da estagiária da Polícia Civil que também foi atingida pelos tiros, mas está fora de perigo.

Ainda conforme o ABC Color, assim que saiu da sede da Polícia Nacional em Pedro Juan em um Fiat Siena preto descaracterizado, mas pertencente à frota oficial da Polícia Civil, Wescley foi seguido pelos pistoleiros em um Honda Civic e executado no meio da rua.

De acordo com a polícia brasileira, os bandidos possuem uma série de mandados de prisão por posse e tráfico de drogas além de homicídios, entre outros crimes.

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