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Interior

Cabeças de bois furtadas e vendidas em leilões são recuperadas

Ao todo, foram encontrados 126 animais; o rebanho avaliado em R$ 400 mil foi encontrado com remarcações

Por Bruna Marques | 22/11/2024 10:37
Rebanho recuperado em fazenda pela Polícia Civil (Foto: Divulgação/PC)
Rebanho recuperado em fazenda pela Polícia Civil (Foto: Divulgação/PC)

A Deleagro (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Abigeato) recuperou 126 cabeças de boi furtadas de uma fazenda e eram vendidas em leilões. O rebanho foi localizado em uma propriedade rural de Rio Verde, distante 203 quilômetros de Campo Grande, no dia 13 de novembro, mas somente nesta sexta-feira (22), a ação foi divulgada pela Polícia Civil.

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A Deleagro recuperou 126 cabeças de gado furtadas, avaliadas em R$ 400 mil, que eram vendidas em leilões após serem remarcadas irregularmente em uma fazenda em Rio Verde. A investigação começou com a apreensão de um lote de animais em um leilão em Campo Grande, levando à descoberta de um esquema de remarcação em uma propriedade rural. O funcionário da fazenda confessou ter remarcado os animais para esconder perdas no rebanho, e todo o gado foi devolvido aos seus proprietários.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, investigadores da Deleagro receberam informação de que um lote contendo 19 vacas e oito bezerros furtados estavam sendo comercializados em um leilão em Campo Grande. Diante da descoberta, as equipes foram até o local e constataram que os animais haviam sido remarcados.

O lote foi apreendido e devolvido à vítima. Em continuidade às investigações e com o apoio da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), os policiais foram até a fazenda onde os animais haviam sido remarcados, situada em Rio Verde, e identificaram 92 cabeças de gado já remarcadas de forma irregular, pertencentes às propriedades vizinhas, bem como sete animais sem qualquer identificação de propriedade.

Gado remarcado com as iniciais JM (Foto: Divulgação/PCMS)
Gado remarcado com as iniciais JM (Foto: Divulgação/PCMS)

O único funcionário da fazenda foi ouvido e confessou ter remarcado todos os animais, alegando que agiu dessa forma, pois havia “perdido” alguns gados e não queria apresentar inconsistências na contabilidade do rebanho para seu patrão.

O gado avaliado em R$ 400 mil foi recuperado e devolvido às vítimas.

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