ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Casa com túnel nas paredes escondia cocaína avaliada em R$ 2 milhões

Dois homens foram presos pela Polícia Civil com 96 quilos de basta-base em uma casa localizada no Residencial Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 17/07/2017 12:25
Os dois homens presos com pasta-base e material usado para embalar droga (Foto: Porã News)
Os dois homens presos com pasta-base e material usado para embalar droga (Foto: Porã News)
Buraco na parede escondia tabletes de pasta-base de cocaína (Foto: Porã News)
Buraco na parede escondia tabletes de pasta-base de cocaína (Foto: Porã News)

Policiais civis encontraram quase cem quilos de pasta-base de cocaína em uma casa com túneis nas paredes usados para esconder drogas, em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. A operação começou na sexta-feira (14) e foi concluída no fim de semana. Dois homens foram presos com a droga, avaliada em R$ 2 milhões.

Segundo a polícia, a casa localizada na Rua Genipapeiros, no Residencial Ponta Porã, era usada como entreposto da droga que vem do Paraguai e depois é enviada aos grandes centros consumidores do país.

Foram presos Marcel Ibarra Rollin, 42, e Carlos Gonçalves de Souza, 24. A polícia investigava o local após receber denúncia de que a casa era usada para armazenar droga.

A equipe do SIG (Serviço de Investigações Gerais), chefiada pelo delegado Rodolfo Daltro, também encontrou 400 gramas de haxixe, um subproduto da maconha, e grande quantidade de material usado para embalar droga.

O que mais chamou a atenção dos policiais foram os túneis construídos atrás das paredes, com espaço para esconder grande quantidade de entorpecente.

Segundo o delegado, os tabletes de pasta-base – material produzido com as folhas de coca e usado para fazer a cocaína – estavam no compartimento secreto da parede de um dos quartos. A abertura ficava atrás de um guarda-roupa.

Após duas semanas de investigação, a polícia chegou a Marcel Rollin, que é dono da casa, e Carlos de Souza, que pegava a droga no lado paraguaio e levava para o depósito.

Devido ao alto valor da droga, o material aprendido foi levado para vários endereços diferentes em Ponta Porã, por medida de segurança.

Nos siga no Google Notícias