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Interior

Casal que matou servidora “por jura de amor” vai a júri popular

O crime aconteceu entre a noite do dia 15 e a madrugada de 16 de julho do ano passado

Viviane Oliveira | 25/08/2020 12:14
Os dois estão presos em Campo Grande e vão a júri popular em Porto Murtinho (Foto: reprodução/Facebook)
Os dois estão presos em Campo Grande e vão a júri popular em Porto Murtinho (Foto: reprodução/Facebook)

Os réus José Romero, 38 anos, (conhecido como Zé sete dias) e a professora Regiane Marcondes Machado, 35 anos, vão a júri popular pela morte da servidora pública Nathália Alves Corrêa Baptista, 27 anos.  A jovem foi morta e teve o corpo incinerado, com as cinzas jogadas no Rio Paraguai.

O crime aconteceu entre a noite do dia 15 e a madrugada de 16 de julho do ano passado, em Porto Murtinho, distante 431 quilômetros de Campo Grande. Os dois réus estão presos na Capital desde agosto de 2019.

Segundo o juiz Jorge Tadashi Kuramato, da comarca de Porto Murtinho, os indícios de autoria estão demonstrados pela versão apresentada pela ré, depoimentos de testemunhas que apontam a participação do réus no crime de homicídio e ocultação de cadáver. "Trata-se de crime hediondo que causou repercussão social no meio em que foi praticado”, definiu.  A data do júri ainda não foi definida. A decisão foi anexada ao processo nesta segunda-feira (24).

Nathália foi morta e teve o corpo incinerado, com as cinzas jogadas no Rio Paraguai (Foto: repodrução/Facebook) 
Nathália foi morta e teve o corpo incinerado, com as cinzas jogadas no Rio Paraguai (Foto: repodrução/Facebook)

Tanto a professora presa quanto a vítima mantinham relacionamento amoroso com Romero, que era gerente de pousada em Porto Murtinho. Conforme a versão de Regiane, Nathália foi dopada e morta a golpes de barra de ferro pelo homem, como "prova de amor" à amante. Depois da morte, o corpo foi levado para a casa de Regiane, sendo incinerado. Os réus foram denunciados por homicídio doloso por motivo torpe, meio cruel, emboscada e feminicídio.

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