Com risco de desabamento, sete salas de escola municipal são interditadas
Foram identificados rachaduras na parede, no teto, falhas no telhado e problemas na fiação elétrica
O Corpo de Bombeiros interditou sete salas da Escola Pedro Aleixo, o maior colégio da Rede Municipal de Ensino de Sidrolândia, município distante 71 quilômetros de Campo Grande, por problemas estruturais e risco de desabamento. A interdição só será suspensa depois que as adequações necessárias forem realizadas.
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O Corpo de Bombeiros interditou sete salas da Escola Municipal Pedro Aleixo em Sidrolândia devido a problemas estruturais que representam risco de desabamento. A inspeção foi solicitada pelo Ministério Público e revelou rachaduras, falhas no telhado, problemas elétricos e irregularidades no sistema de combate a incêndio. Além da Escola Pedro Aleixo, outras duas unidades de ensino estão interditadas. A administração municipal tem 30 dias para realizar as adequações necessárias para garantir a segurança dos alunos, que estão sem aulas até que as correções sejam feitas.
A inspeção, que foi a pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), foi realizada na manhã dessa segunda-feira (11). Durante a vistoria foram identificados rachaduras na parede, no teto, falhas no telhado, problemas na fiação elétrica e irregularidades no sistema de combate a incêndio nas saídas de emergência.
No total, já são três unidades de ensino interditadas no município. O CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Irmã Demétria está fechado desde abril deste ano. Já o CMEI Cantinho Feliz foi interditado há pelo menos duas semanas. Com a interdição, as aulas na creche foram suspensas.
A vistoria foi determinada pelo Ministério Público após divulgação de vídeos nas redes sociais que mostraram salas de aula alagadas nas escolas Pedro Aleixo e Cantinho Feliz durante as chuvas do dia 1º de novembro.
Conforme o relatório emitido pela corporação, as salas interditadas na Escola Pedro Aleixo só poderão receber alunos após a manutenção e correção dos problemas relatados. A direção da Escola Olinda Brito de Souza também recebeu um auto de infração para que sejam cumpridas as exigências de segurança impostas pelos bombeiros.
Segundo Peter da Silva Santos, capitão do Corpo de Bombeiros, que participou da vistoria na Escola Pedro Aleixo, os ajustes devem ser concluídos para permitir o retorno dos alunos às salas de aulas. “Da forma como está compromete a segurança dos alunos”, destacou.
A administração municipal tem 30 dias para atender as exigências da notificação. A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber se alguma medida já foi tomada e aguarda retorno.
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