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Interior

Comparsa fez campana e deu cobertura a pistoleiro que atirou em prefeito

Polícia Civil já tem um suspeito, mas não descarta qualquer hipótese devido ao início das investigações

Danielle Valentim | 15/06/2018 09:53
Welligton Augusto foi identificado como o comparsa. (Foto: Gazeta News/Divulgação)
Welligton Augusto foi identificado como o comparsa. (Foto: Gazeta News/Divulgação)

A Polícia Civil já tem um suspeito de ter feito campana em frente à casa do Prefeito de Paranhos Dirceu Bettoni (PSDB) e dado cobertura ao pistoleiro durante o atentado na noite desta quinta-feira (14), no município localizado a 469 km de Campo Grande. Comparsa foi identificado como Wellington Augusto.

De acordo com o delegado Mikail Faria, que é de Amambai, mas investiga o crime ocorrido em Paranhos, nenhuma hipótese está descartada e a polícia tem várias linhas de investigação.

“A investigação começou agora e está muito recente para dizer o que é investigado. Já temos um suspeito que cuidou do local, fez campana e deu cobertura para o pistoleiro. Nada está descartado”, disse.

Mikail é delegado em Amambai, mas trabalha nas investigações sobre o atentado ao prefeito de Paranhos. (Foto: Moreira Produções)
Mikail é delegado em Amambai, mas trabalha nas investigações sobre o atentado ao prefeito de Paranhos. (Foto: Moreira Produções)

Dirceu chegava em sua residência quando baleado. De seis tiros, quatro atingiram o prefeito e dois o carro. Os disparos balearam cabeça, boca, mão e abdômen do prefeito, que passou já pelas primeiras cirurgias no Hospital do Coração em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Um dos tiros comprometeu a circulação e os movimentos do braço.

Ele foi atendido primeiramente em sua cidade pelo médico e vice-prefeito Dr. Luciano Rodrigues (DEM) e só depois transferido à Amambai, quando foi assistido pelo prefeito do município, Dr. Edinaldo Luiz de Melo Bandeira (PSDB). O chefe do executivo chegou a dar entrada na Casa de Saúde Divina Providência, mas, em seguida, foi levado para o Hospital do Coração, em Dourados.

O crime - Dirceu chegava em sua residência na Rua Marechal Dutra, no Centro da cidade quando foi surpreendido. Os familiares da vítima escutaram ao menos seis tiros. As testemunhas ainda relataram que viram ao menos um homem de capacete fugindo, após os disparos.

Os tiros partiram, supostamente, de uma arma calibre 38. Na mesma noite do crime, o governador Reinaldo Azambuja determinou que policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) se deslocassem à Paranhos para ajudar nas buscas de suspeitos.

Na manhã desta sexta-feira (15), o Major Vilmar do Bope, disse ao Campo Grande News que as equipes dão apoio aos trabalhos e buscas na fronteira, mas não revelou detalhes da operação. Equipe do Garras acompanham as investigações.

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