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Interior

Corpos carbonizados em queda de avião devem ser identificados por DNA

Vítimas chegaram a Aquidauana por volta das 7h30 desta quarta e foram encaminhadas ao IML

Por Bruna Marques | 24/09/2025 07:48
Corpos carbonizados em queda de avião devem ser identificados por DNA
Aeronave de pequeno porte destruída no local do acidente (Foto: Divulgação/PCMS)

Os corpos das vítimas do acidente aéreo ocorrido na região da Fazenda Barra Mansa, no Pantanal sul-mato-grossense, em Aquidauana, chegaram ao município por volta das 7h30 desta quarta-feira (24). Eles foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), onde passarão por exames para identificação e posterior liberação às famílias.

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Corpos de vítimas de acidente aéreo no Pantanal chegam ao IML. Os quatro corpos das vítimas do acidente em Aquidauana (MS) foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para identificação. A identificação deve demorar devido à carbonização dos corpos após a explosão da aeronave. Exames de DNA podem ser necessários. Entre as vítimas estão o arquiteto chinês Kongjian Yu, o cineasta Luiz Fernando Ferraz, o documentarista Rubens Crispim Jr. e o piloto Marcelo Pereira Barros. A FAB, por meio do Cenipa, iniciou a investigação do acidente para identificar as causas e evitar novas ocorrências. O acidente aconteceu na terça-feira com uma aeronave Cessna Aircraft 175, de 1958. Suspeita-se de tentativa de arremetida antes da queda.

Conforme apurado pela reportagem, a identificação deve demorar, já que os corpos ficaram totalmente carbonizados na explosão que aconteceu logo após a queda da aeronave. O rosto das vítimas ficou irreconhecível e há possibilidade de realização de exames de DNA (ácido desoxirribonucleico) para a confirmação da identidade.

Entre as vítimas estão o arquiteto chinês Kongjian Yu, o cineasta brasileiro Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, o documentarista Rubens Crispim Jr. e o piloto Marcelo Pereira Barros.

O Corpo de Bombeiros informou que a operação de busca e resgate durou cerca de 9 horas, devido a distância e as condições de acesso ao local, envolvendo três militares e uma viatura. Segundo a corporação, não foi necessário o uso de equipamentos de desencarceramento.

Corpos carbonizados em queda de avião devem ser identificados por DNA
Luiz (casaco preto), Rubens (camisa azul), Kongjian (camisa vermelha) e Marcelo (camiseta branca) (Foto: Reprodução)

A FAB (Força Aérea Brasileira), por meio do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), já iniciou a chamada “Ação Inicial”, que consiste na coleta de dados, preservação de elementos e análise preliminar dos danos.

O órgão esclareceu que as investigações não buscam apontar culpa ou responsabilidade civil ou criminal, mas sim identificar fatores contribuintes para evitar novos acidentes. O relatório final será publicado no site do Cenipa após a conclusão das apurações, em prazo que depende da complexidade do caso.

Acidente: O acidente aconteceu no final da tarde de terça-feira (23). A aeronave Cessna Aircraft 175, com prefixo PT-BAN, fabricada em 1958, tinha como proprietário e piloto Marcelo Pereira Barros.

Há suspeitas de que o piloto tenha tentado uma arremetida, procedimento em que a aeronave interrompe o pouso para subir novamente. Pouco depois, o avião teria perdido altitude e caído, resultando em uma explosão imediata.

Equipes do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) estão no local, que é de difícil acesso. Em consulta à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o registro da aeronave consta como operação negada para táxi aéreo.

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