ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Dengue é epidemia na segunda maior cidade de MS com 1,2 mil notificações

Lúcio Borges | 05/06/2015 19:19
Aedes Aegypti, transmissor da doença (Foto: divulgação)
Aedes Aegypti, transmissor da doença (Foto: divulgação)

Dourados, segundo maior município de Mato Grosso do Sul, enfrenta uma epidemia de dengue neste ano, apesar de muitos outros municípios estarem à frente com alta incidência da doença (AID). A cidade que fica a 233 km de Campo Grande, está em terceira em notificações, mas ocupa a 42ª posição entre os municípios com AID, devido a sua dimensão populacional. Os casos da doença dobraram do inicio ao fim do mês de maio, ultrapassando a casa dos mil registros em três semanas. No Estado, esta semana se registrou mais uma morte por dengue, subindo para nove as vítimas fatais. Hoje são 60 municípios com a alta incidência, totalizando 25.675 casos notificados, em todo MS, de acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira (4) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Os casos douradenses notificados eram 667, no dia 02 de maio, passando para 1.273 no último dia do mês (30). O número ainda não aponta os casos desses cinco dias de junho. No município até o momento há uma morte que tem como causa confirmada a dengue, sendo uma mulher de 26 anos, que veio a óbito no dia 08 de maio.

O coordenador do núcleo municipal de Vigilância Epidemiológica, Devanildo de Souza, justificou que o crescimento dos números da doença já era esperado, visto a situação de todo Estado, e que o período traz muitas chuvas e acaba por acontecer um “fechamento” do ciclo nos constantes casos da doença. “Como a dengue é muito comum no verão, essa época faz por encerrar esses casos e os números disparam, visto que a doença já era epidemia no Estado também”, comentou.

Souza lembra que a partir de agora, a tendência é de queda. “As notificações cheguem ao final já que a o inverno se inicia e não é uma época atrativa para o Aedes Aegypti, transmissor da doença. O tempo agora já não favorece a reprodução do mosquito que gosta do clima úmido e com chuvas e o número de notificações tende a cair bastante”, destaca.

Estadual

Os números de MS colocam 2015 em segundo lugar em número de casos suspeitos da doença dos últimos seis anos. O recorde ainda está em 2013, quando 102 mil pessoas apresentaram os sintomas de infecção pelo vírus.

A Capital lidera o ranking de notificações nos municípios com alta incidência, já que teve 4,8 mil casos suspeitos este ano, conforme o levantamento da secretaria. Na sequência vem Três Lagoas, com 1.604 casos, seguida por Dourados, com 1.273 notificações.

Nos siga no Google Notícias