Dez dias após crime, suspeito de executar policial na fronteira é preso
Hugo foi levado para a base de investigações da cidade e, ainda neste domingo, deve ser transferido para a Capital, Assunção
Hugo César Lazarte Arguello, suspeito de executar o suboficial Fredy César Díaz, no dia 13 deste mês, foi preso na noite de ontem (23) em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã, distante 323 quilômetros de Campo Grande.
Sob forte esquema de segurança, Hugo foi levado para a base de investigações da cidade e, ainda neste domingo (24), deve ser transferido para a Capital, Assunção.
A execução de Fredy ocorreu menos de quatro dias após policiais paraguaios frustrar a tentativa de resgate de Giovanni Barbosa da Silva, 29, o “Bonitão”, atual chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira entre os dois países.
Fredy trabalhava no departamento de investigações da Polícia Nacional, o mesmo que no começo do mês prendeu Giovanni. Horas mais tarde, já na madrugada de domingo, policiais do mesmo departamento trocaram tiros com bandidos da facção que tentaram resgatar o chefe.
No dia do crime, o diretor de Prevenção e Segurança da Polícia Nacional, comissário Carlos Miguel López Russo, admitiu suspeitas contra o PCC, mas afirmou ser difícil afirmar que a execução de Fredy tenha sido obra da facção brasileira.
Apesar da suspeita, segundo o site ABC Color, Hugo César também é apontado como mentor do resgate de Jorge Teófilo Samudio González, o ‘Samura’, um dos chefes do CV (Comando Vermelho) na fronteira. As duas facções (PCC E CV) são inimigas.
Caso - O suboficial Fredy tinha acabado de sair de casa, no Jardim Aurora, em um Jeep Compass quando foi atacado a tiros pelos pistoleiros em uma moto. Ferido, perdeu o controle do carro e bateu em uma árvore. Ele chegou a ser socorrido em uma clínica particular, mas morreu em seguida.
