Dono de caminhonete queimada após dupla execução alega que vendeu veículo
Javier Contrera Pavón procurou a delegacia de Capitan Bado ainda na noite de ontem e acabou ficando preso
Javier Contrera Pavón, 31 anos, procurou a Delegacia de Capitan Bado, no Paraguai, e confirmou ser o dono da caminhonete usada no homicídio de Alxi Javier Escurra e Sebastián Gonzalez Espínola. O crime aconteceu na manhã de terça-feira (15), na cidade que faz fronteira com Coronel Sapucaia, a 396 quilômetros da capital sul-mato-grossense.
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Em Capitan Bado, Paraguai, Javier Contrera Pavón, de 31 anos, apresentou-se à polícia como proprietário da caminhonete utilizada no assassinato de Alxi Javier Escurra e Sebastián Gonzalez Espínola. Apesar de alegar ter vendido o veículo, Pavón foi detido preventivamente devido a antecedentes criminais. O duplo homicídio, executado por aproximadamente dez pistoleiros no Bairro San Roque, pode estar relacionado à morte de Francisco Willams da Silva e Camila Barros Barboza, ocorrida dias antes em Coronel Sapucaia. Uma das vítimas, Alxi, era sobrinho do narcotraficante Felipe Barón Escurra Rodrigues, foragido e ligado ao Comando Vermelho.
Conforme a imprensa paraguaia, Javier esteve na sede da Diretoria de Investigação Criminal por volta das 21h. Ele relatou que viu as notícias sobre a dupla execução e decidiu procurar a polícia. O homem ainda confirmou que foi dono do veículo, porém havia vendido a SUV Mercedes Benz com placas brasileiras para uma pessoa desconhecida.
No entanto, ele acabou ficando preso preventivamente. Javier tem passagens criminais e teve o celular também apreendido. O caso continua sendo investigado.
Crime - A dupla execução aconteceu na manhã de ontem. Ao menos dez pistoleiros participaram do atentado no Bairro San Roque. As vítimas tentaram correr, mas foram atingidos por vários disparos e caíram mortos - um em frente a uma borracharia e o outro no canteiro central da via.
Dois veículos foram queimados na cena do crime. UM deles um Polo que pertencia a uma das vítimas e a SUV Mercedes com placa de Curitiba (PR). Alxi chegou a ser processado por tráfico de drogas, homicídio e extorsão e era sobrinho do narcotraficante Felipe Barón Escurra Rodrigues, foragido há pelo menos 6 anos e na lista dos criminosos mais procurados do Paraguai. Ele teria ligação com o Comando Vermelho.
Já contra Sebastian não foram encontradas passagens criminais. Até agora não há pistas dos atiradores. Existem suspeitas de ligação do atentado de hoje com a execução de Francisco Willams da Silva, 33, e da esposa dele, Camila Barros Barboza, 35, na noite de sábado (12), em frente a uma loja de cosméticos na cidade de Coronel Sapucaia.
Natural do Ceará, Francisco tinha antecedentes por tráfico e cumpria pena em regime semiaberto. Os dois tinham acabado de entrar em um Jetta branco quando foram alvejados a tiros por um pistoleiro de moto.
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