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Interior

Em sete dias, operação do Brasil e Paraguai destrói 648 toneladas de maconha

Na 51ª edição, Operação Nova Aliança envolve Senad e Polícia Federal, na fronteira com MS

Por Helio de Freitas, de Dourados | 07/07/2025 10:48


RESUMO

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Brasil e Paraguai destroem 648 toneladas de maconha em operação conjunta. A 51ª Operação Nova Aliança, considerada a maior investida contra o cultivo de drogas no mundo, já dura sete dias e ocorre na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o departamento de Amambay, no Paraguai. A ação conjunta entre a Polícia Federal brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas paraguaia (Senad) utiliza helicópteros para alcançar áreas de mata e morros. Além da erradicação de 208 hectares de plantações, que poderiam produzir 624 toneladas de maconha, a operação desmantelou 69 acampamentos de processamento da droga e incinerou 24 toneladas já prontas. A droga renderia cerca de 100 milhões de dólares no mercado brasileiro. A operação segue agora para a Reserva Natural do Bosque Mbaracayú, no departamento de Canindeyú, expandindo o combate ao narcotráfico em áreas de proteção ambiental.

Pelo menos 648 toneladas de maconha foram destruídas na 51ª Operação Nova Aliança, desencadeada há uma semana na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Maior investida contra cultivos de droga no mundo, a ação envolve a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do país vizinho e a Polícia Federal brasileira.

Com apoio de helicópteros, a operação ocorre em áreas de mata e de morros no departamento de Amambay, cujas principais cidades são Pedro Juan Caballero (capital) e Capitán Bado.

O trabalho de campo inclui corte de lavouras da erva em fase de crescimento e destruição dos acampamentos montados no meio da mata, para processar a droga (veja vídeo acima).

Conforme balanço parcial divulgado nesta segunda-feira (7) pela Senad, até agora foram erradicadas 208 hectares de cultivos de maconha nas regiões de Cadete Boquerón e Trabuco. Levando em conta a produção média de três toneladas por hectare, essa área renderia ao menos 624 mil quilos de maconha pronta para o consumo.

Também foram destruídos 69 acampamentos narcos e incineradas 24 toneladas da droga já pronta. Segundo estimativa da agência paraguaia, se chegasse ao mercado consumidor brasileiro, a droga renderia quase 100 milhões de dólares às facções.

Em sete dias, operação do Brasil e Paraguai destrói 648 toneladas de maconha
Helicóptero pousa em meio à plantação de maconha na fronteira (Foto: Divulgação)

Canindeyú – A Senad anunciou que após a primeira etapa, em Amambay, a operação foi deslocada hoje para a Reserva Natural do Bosque Mbaracayú, no departamento de Canindeyú, perto da fronteira com os municípios de Paranhos e Sete Quedas.

Naquela região, o trabalho de erradicação de roças de maconha ocorre em áreas de proteção ambiental que são usadas pelos traficantes para cultivar a erva.

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