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Interior

Equipe trabalha à noite, mas recuperação de rua que afundou demora 15 dias

Buraco na Presidente Vargas serviu de alerta para “cratera” embaixo do asfalto que poderia afundar com peso de carros

Helio de Freitas, de Dourados | 03/04/2019 09:26
Máquina da prefeitura trabalha em trecho da Avenida Presidente Vargas, em Dourados (Foto: Adalberto Domingos)
Máquina da prefeitura trabalha em trecho da Avenida Presidente Vargas, em Dourados (Foto: Adalberto Domingos)

Equipes da prefeitura passaram a noite trabalhando no trecho da Avenida Presidente Vargas onde parte do asfalto começou a desmoronar na manhã de ontem (2) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A via liga a cidade ao anel viário e à MS-156, principal acesso a Itaporã.

Boa parte da camada de asfalto foi removida no trecho sobre o Córrego Laranja Doce. A remoção do asfalto exibiu uma “cratera” sob o asfalto que corria risco de desmoronar com o peso dos veículos. A base do aterro sobre o córrego foi arrastada pela água.

O tráfego na pista norte-sul está interditado e não há previsão de liberação, já que a obra deve demorar pelo menos 15 dias para ser concluída.

Veículos que seguem de Itaporã para Dourados estão sendo desviados pelo Jardim Europa e entrando na cidade pela Avenida Hayel Bon Faker. Equipes da Guarda Municipal e da Agência de Trânsito estão de plantão no local em tempo integral para orientar os motoristas.

O engenheiro da prefeitura Jorge Hamilton Torraca disse que o problema foi causado pela erosão embaixo do asfalto ao longo dos anos. A obra foi feita há pelo menos cinco décadas.

A escavação já atingiu altura aproximada de dez metros, mas ainda não atingiu o córrego. “Nas condições atuais não há como prosseguir com a escavação até o nível do córrego. Será necessário fazer o trabalho em duas rampas, pois a máquina não alcança até onde é preciso fazer a limpeza e retirada dos entulhos”, explicou.

Segundo ele, no local ocorreu o chamado “dupping” de solo, comprometeu a tubulação responsável pela drenagem embaixo da pista. Torraca explicou que é preciso desmontar toda a estrutura para descer a máquina até a base e instalar nova tubulação. Depois será feito novo aterro e por fim a reconstrução do asfalto.

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