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Interior

Ex-PM do Gaeco perde arma após ameaçar promotora

Ex-policial militar, que hoje atua como advogado, é acusado de perseguir ex-mulher

Por Anahi Zurutuza | 20/09/2024 16:42
Ex-PM, advogado mostra arma na cintura em foto publicada no Instagram (Foto: Reprodução)
Ex-PM, advogado mostra arma na cintura em foto publicada no Instagram (Foto: Reprodução)

Ex-policial militar que já atuou no Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), e é advogado, teve a posse e o porte de armas suspenso pela Justiça após fazer ameaça e perseguir ex-mulher, uma promotora de Justiça. Depois de decretada medida protetiva de urgência em favor da vítima e a suspensão do direito de andar armado, a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Dourados também apreendeu, por ordem judicial, uma pistola Tauros de calibre .380 com um carregador desmuniciado na casa do homem de 45 anos, agora investigado por violência doméstica.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a ameaça mais grave contra a promotora aconteceu em maio deste ano. O casal viajava de carro, quando passou a discutir e, então, o ex-policial parou o carro na estrada, sacou a arma que estava porta-objetos da porta do veículo e passou a gritar que mataria a mulher. Tudo aconteceu na frente da filha do casal, de 7 anos.

A promotora decidiu pôr um fim na relação a partir daquele momento. O advogado saiu de casa e, desde então, o casal tem conflitos frequentes a respeito do divórcio e, de acordo com o relato da vítima à polícia, o ex-marido aparece sem avisar, sempre portando a arma de “forma ostensiva”.

A mulher decidiu procurar ajuda depois que o ex não compareceu a uma audiência marcada para regulamentar a guarda da filha do casal, mas dois dias depois apareceu na casa dela e a abordou com a mão na arma de fogo que estava na cintura e apontando o celular com a câmera ligada para ela. A vítima diz que se sentiu intimidada e com medo de levar um tiro, acelerou o veículo que conduzia para fugir dali. Neste mesmo dia, em agosto deste ano, ela procurou ajuda policial.

O caso ainda é investigado pela DAM de Dourados. O homem está proibido de se aproximar da vítima, dos familiares dela e de testemunhas que possam contribuir para as apurações.

(*) Os nomes dos envolvidos foram omitidos de maneira a preservar a identidade da vítima.

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