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Interior

Familiares de presos por sequestro de garoto alegam inocência em protesto

Richelieu de Carlo | 20/08/2017 20:50
Familiares e amigos pediram justiça em cartazes. (Foto: Porã News)
Familiares e amigos pediram justiça em cartazes. (Foto: Porã News)

Familiares e amigos de presos por envolvimento no sequestro de Pedro Urbieta de Souza, 12 anos, protestaram em frente ao Palácio de Justiça da cidade de Pedro Juan Caballero, neste domingo (20), na fronteira com Ponta Porã, município a 323 km de Campo Grande. Eles alegam que os presos são inocentes.

Pedrinho é filho de Alexandre Reichardt de Souza, dono de uma loja de materiais de construção em Ponta Porã. O menino é sobrinho do ex-prefeito da cidade, Bruno Reichardt, e do ex-ministro do Paraguai Paulo Reichardt. As famílias são tradicionais na região.

De acordo com o site Porã News, familiares e amigos de Gustavo Alberto Iturbe e Valdez Eunice Ojeda Sanchez foram até o Palácio de Justiça de Pedro Juan Caballero e com cartazes pediam justiça e alegavam que eles são inocentes. Eles dizem que não tem informações sobre o que levou às prisões e nem foram apresentadas provas sobre o envolvimento deles no crime.

Dos seis presos suspeitos de envolvimento no sequestro do menino, dois são funcionários em uma das empresas do pai do garoto e uma é empregada doméstica que trabalha na casa da família da vítima. A informação é da polícia paraguaia, que divulgou os nomes na noite deste sábado (19).

Foram presos os funcionários do pai do menino, Felipe Luis Samúdio e Gustavo Alberto Iturbe Valdez, a empregada da família, Eunice Ojeda Sanchez, Vicente Ramon Pereira Arce, Américo Sanchez e Cesar Sebastian Ojeda Sanchez, um dos mentores do grupo.

A operação foi chefiada pela polícia nacional do Paraguai e teve participação de equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repreensão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e policiais civis de Ponta Porã.

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