Irmãs de 5 e 10 anos sofrem queimaduras com fogos de artifício
Uma das vítimas foi trazida em estado grave para a Santa Casa de Campo Grande
Duas meninas, de 5 e 10 anos, sofreram queimaduras após a explosão de fogos de artifício em Capitán Bado, cidade paraguaia na fronteira com Coronel Sapucaia, a 396 quilômetros de Campo Grande. O caso ocorreu na tarde de quarta-feira (24), no bairro San Miguel. As crianças brincavam no quintal de casa quando um dos artefatos explodiu e atingiu as duas.
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Duas irmãs, de 5 e 10 anos, sofreram queimaduras graves após explosão de fogos de artifício em Capitán Bado, cidade paraguaia na fronteira com Coronel Sapucaia. O acidente ocorreu quando as crianças brincavam sozinhas no quintal de casa com pequenas "bombinhas". A menina mais velha teve queimaduras de segundo e terceiro graus e fratura no braço, sendo transferida para a Santa Casa de Campo Grande. A irmã mais nova, com lesões mais leves, foi atendida no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero. O Ministério Público paraguaio investiga a responsabilidade dos pais.
As meninas são irmãs e precisaram de atendimento médico imediato em unidades do Paraguai e do Brasil. A criança de 10 anos teve queimaduras de segundo e terceiro graus, além de fratura no braço. A irmã mais nova sofreu lesões mais leves, conforme informações do Ministério Público paraguaio.
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A menina mais velha seguiu para a Santa Casa de Campo Grande, no Brasil, por causa da gravidade do quadro. A outra criança recebeu atendimento no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero. Os médicos mantêm acompanhamento clínico das duas pacientes.
Segundo relato apresentado à Promotoria da Infância de Capitán Bado, as crianças manuseavam pequenas “bombinhas” sem a presença de um adulto no local. Em um momento de descuido, um dos artefatos explodiu próximo ao corpo das meninas. A situação gerou preocupação entre moradores da região.
A promotora Sarita Bonzi instaurou procedimento para apurar a responsabilidade dos pais. A investigação analisa as circunstâncias do ocorrido e a ausência de supervisão no momento do acidente. O caso segue sob acompanhamento do Ministério Público do Paraguai.
