Licitação prevê R$ 999 mil para projetos de proteção em pontes entre MS e PR
Do total, R$ 487.693,75 são destinados ao plano de estudos na Ponte Hélio Serejo, na BR-267
O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) abriu licitação de R$ 999.174,21 para contratar empresa para elaboração de estudos e projetos que vão definir a demolição, reconstrução e instalação de dolfins nas pontes Hélio Serejo e Porto Camargo, ambas sobre o Rio Paraná, na divisa entre Mato Grosso do Sul e Paraná.
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O DNIT abriu licitação de R$ 999.174,21 para estudos e projetos de demolição, reconstrução e instalação de dolfins nas pontes Hélio Serejo e Porto Camargo, sobre o Rio Paraná, na divisa entre Mato Grosso do Sul e Paraná. Os dolfins são estruturas que protegem os pilares contra impactos de embarcações. A intervenção é considerada urgente, especialmente na Ponte Hélio Serejo, onde defensas danificadas levaram à interdição de dois vãos pela Marinha do Brasil em 2019. O prazo total de vigência será de 478 dias, com execução prevista para 388 dias após a assinatura do contrato.
Os dolfins são estruturas de proteção instaladas ao redor dos pilares para absorver ou desviar impactos de embarcações, funcionando como um escudo que evita danos diretos às pontes.
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O aviso da abertura do edital foi publicado hoje no Diário Oficial da União e já está disponível. A sessão pública foi marcada para 6 de janeiro de 2026, às 14h (MS).
O DNIT exige que todo o trabalho seja executado por uma única empresa, alegando que isso garante compatibilidade nas soluções técnicas adotadas. O valor do contrato foi dividido entre as duas obras: R$ 487.693,75 são destinados aos projetos da Ponte Hélio Serejo na BR-267/MS/SP e R$ 511.480,46 aos projetos da Ponte de Porto Camargo na BR-487/MS/PR. O prazo total de vigência será de 478 dias corridos, com execução prevista para 388 dias. A contagem começa na assinatura do contrato e na emissão da ordem de serviço.
Na justificativa anexada ao edital, a intervenção é considerada urgente. A Ponte Hélio Serejo, inaugurada em 1964, precisou de adaptações após o enchimento do reservatório da UHE (Usina Hidrelétrica de Energia) Engenheiro Sergio Motta, que reduziu o vão navegável e levou à criação de um canal para a passagem de comboios.

Em 2019, uma das defensas tombou e chegou a ficar totalmente submersa. A Marinha do Brasil acabou interditando dois vãos da ponte devido ao risco de colisões, já que outro dolfim também estava inclinado e prestes a ceder. Sem essas estruturas, um impacto direto poderia comprometer a estabilidade dos pilares e até bloquear o canal no km 120 da hidrovia.
A Ponte de Porto Camargo enfrenta situação semelhante. Mesmo com pouco tráfego de barcaças atualmente, a hidrovia é totalmente implantada e pode ter aumento repentino de movimentação. Sem dolfins, qualquer abalroamento colocaria em risco a ponte e os navegadores. O DNIT argumenta que a proteção é essencial para preservar a vida útil das estruturas e garantir segurança tanto na navegação quanto no tráfego rodoviário.
O cronograma físico prevê 151 dias para os estudos e projetos dos dolfins da Ponte de Porto Camargo e 126 dias para os da ponte Hélio Serejo.
Em junho, a estrutura da ponte Hélio Serejo passou por intervenção para restaurar e reforçar a capacidade estrutural da ponte com orçamento de R$ 9 milhões.
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