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Interior

Madeireira é multada em R$ 18 mil por armazenar madeira nativa sem documentação

No local, agentes da PMA encontraram 83 toras armazenadas em um galpão nos fundos

Por Mylena Fraiha | 18/10/2024 15:13
Agentes da PMA medem toras de madeira que foram encontradas em madeireira de Aral Moreira (Foto: Divulgação)
Agentes da PMA medem toras de madeira que foram encontradas em madeireira de Aral Moreira (Foto: Divulgação)

A PMA (Polícia Militar Ambiental), durante a Operação Protetor Biomas, realizada ontem (17) na região de Aral Moreira, a 397 km da Capital, autuou uma madeireira em R$ 18,6 mil por armazenar madeira de espécies nativas sem a devida documentação que comprovasse a origem do produto florestal.

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A Polícia Militar Ambiental (PMA) autuou uma madeireira em Aral Moreira, multando-a em R$ 18,6 mil por armazenar madeira nativa sem a devida documentação. Durante a operação Protetor Biomas, foram encontradas 83 toras de espécies como piúva e cedro, totalizando cerca de 62 m³, que foram apreendidas e ficarão sob a guarda da empresa. A PMA enfatizou a importância da preservação da vegetação nativa para a regulação do clima e a manutenção da fauna, destacando os impactos negativos do desmatamento ilegal nos biomas brasileiros e nas crises ambientais atuais.

A fiscalização aconteceu no final da tarde, em uma fazenda localizada a aproximadamente 25 km da cidade. No local, os agentes encontraram 83 toras de madeira, somando cerca de 62 m³, armazenadas em um galpão nos fundos da madeireira.

As espécies identificadas pelo agentes incluíam árvores como piúva, cedro, faveiro, canafístula, jatobá e angico, todas pertencentes à flora nativa.

Segundo a PMA, a empresa responsável pela propriedade foi autuada por manter madeira de origem nativa sem autorização do órgão ambiental competente. Além da multa de R$ 18,6 mil, toda a madeira foi apreendida, mas ficou sob a guarda da empresa, que foi nomeada fiel depositária do material.

Toras de madeira encontrada no local pela PMA (Foto: Divulgação)
Toras de madeira encontrada no local pela PMA (Foto: Divulgação)

Operação - A operação faz parte de um esforço contínuo de fiscalização ambiental que busca coibir práticas de desmatamento ilegal, um dos principais fatores de degradação dos biomas brasileiros, como o Cerrado e a Mata Atlântica.

De acordo com a PMA, essas atividades predatórias são responsáveis por desequilíbrios ecológicos e contribuem para crises ambientais, como mudanças nos regimes de chuvas e aumento da temperatura global.

Em nota, a PMA também destacou a importância de manter a vegetação nativa preservada no Estado. "Ressaltamos que a vegetação nativa desempenha um papel crucial na regulação do clima e dos regimes de chuva, além de ser essencial para a manutenção da fauna silvestre, aspectos fundamentais para a sustentabilidade e o equilíbrio ecológico, especialmente diante das emergências climáticas que enfrentamos", reforçou o órgão.

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