Morto em abordagem portava arma e somava 19 passagens na polícia
Casos incluem tráfico de drogas, violência doméstica e tentativa de homicídio, segundo a PM
Wualison Patríque Montora da Cruz, de 31 anos, morto durante abordagem da PM (Polícia Militar) na noite desta quarta-feira (1º) em Itaporã, acumulava 19 passagens policiais. A ficha criminal inclui crimes como tráfico de drogas, violência doméstica e tentativa de homicídio.
RESUMO
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Homem com 19 passagens criminais morre em confronto com a Polícia Militar em Itaporã. Wualison Patríque Montora da Cruz, de 31 anos, foi atingido após supostamente reagir a uma ordem de rendição em frente à sua residência. Uma pistola calibre .45 e munições foram apreendidas no local. O histórico criminal de Wualison incluía tentativa de homicídio, que deixou uma vítima paraplégica em 2014, além de tráfico de drogas, violência doméstica e porte ilegal de armas. Em 2021, foi preso por comercializar cocaína e, mesmo monitorado, continuava sendo denunciado por comportamento violento.
Conforme apurado pela reportagem, em outubro de 2014, Wualison foi apontado como autor de disparos em um bar da cidade contra Júnior de Lima Monteiro. A vítima foi levada em estado grave para Dourados e ficou paraplégica após o ataque. O caso foi registrado como homicídio simples na forma tentada.
Anos depois, em abril de 2021, o suspeito voltou a ser preso, desta vez por tráfico de drogas. A ocorrência começou com uma denúncia de violência doméstica, quando familiares relataram que ele ameaçava pessoas sob efeito de entorpecentes.
Na casa dele, a polícia encontrou 10 gramas de cocaína e materiais para embalar porções. Wualison admitiu que vendia papelotes da droga a R$ 50, inclusive para usuários flagrados no local.
Além desses casos, constam registros de ameaças, violência doméstica e porte ilegal de armas. Mesmo monitorado, continuava sendo alvo de denúncias por comportamento violento.
Na noite de hoje, ele foi morto após supostamente reagir armado à ordem de rendição, na Rua Goitacazes, em frente à própria casa. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola calibre .45, munições e encaminhou o caso para investigação da Polícia Judiciária Militar.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 19h30, a guarnição recebeu informações de que o suspeito estava em frente à própria casa. Quando os policiais chegaram, chamaram Wualison pelo portão e deram ordem para colocar as mãos na cabeça. Ele recuou e levou a mão à cintura, gesto que indicava estar armado.
No documento, a PM ressalta que o sargento responsável disparou quatro vezes "para conter a ameaça", e que o homem caiu e ainda apresentava sinais vitais, "[...] sendo colocado na viatura e levado imediatamente ao hospital municipal". Às 20h15, o médico de plantão confirmou a morte.
A Polícia Judiciária Militar e a perícia acompanharam os procedimentos. A Polícia Militar informou que novos detalhes só serão divulgados após a conclusão das investigações.
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