Mulher é condenada a indenizar policial e adolescente chamados de “macaco”
Crime aconteceu em novembro de 2023 durante discussão com vizinha por latido de cachorro
Mulher, que não teve o nome divulgado, foi condenada a indenizar um adolescente e um policial militar por racimos. As vítimas foram chamadas de “macaco”, pela autora durante uma discussão de vizinhos em novembro de 2023. O crime aconteceu em Dourados, cidade a 251 quilômetros de campo Grande.
RESUMO
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Em Dourados (MS), uma mulher foi condenada por injúria racial e agressão após xingar um adolescente e um policial militar de "macaco". A discussão, ocorrida em novembro de 2023, começou entre a agressora e a mãe do jovem, que alega ter mudado de residência após ameaças. A condenada, que confessou ter bebido na noite anterior ao incidente, negou as ofensas racistas, mas admitiu a agressão física à vizinha. Além da pena de dois anos e quatro meses de reclusão e cinco meses de detenção em regime aberto, a mulher deverá pagar R$ 1,5 mil de indenização a cada vítima, com juros de 0,5% ao mês desde o dia do crime.
De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 5 daquele mês por volta das 10h40, o adolescente estava sentado em frente de casa com sua mãe e a acusada deu início a uma discussão. Ela chamou a mulher e depois passou a ofender o garoto. “Sai daqui seu macaco”, disse a acusada.
Ela então pegou um cabo de vassoura e golpeou a vítima. A PM (Polícia Militar) foi acionada e quando os militares chegaram também foram xingados pela mulher. “Policiais corruptos. Filhos da P**a”. A acusada foi presa e colocada na viatura, foi então que chamou um dos servidores de “macaco” e quando chegou na delegacia deu socos e chutes na equipe.
A mulher foi denunciada por injúria racial, lesão corporal e passou por julgamento. Durante depoimento, a mãe do adolescente afirmou que a briga aconteceu porque o menino estava jogando bola perto da residência da vizinha e precisou mudar de casa depois do caso porque foi ameaçada de ter o imóvel incendiado.
Em depoimento ao juiz Marcelo da Silva Cassavara, a acusada confirmou a briga e alegou que havia passado a noite bebendo. Ela ainda disse que a discussão aconteceu por conta de um cachorro e que o adolescente não estava no local. Mas afirma que realmente bateu na vizinha com uma vassoura, porém não se lembra de ter xingado os policiais.
Com isso, ela foi condenada a dois anos e quatro meses de reclusão, além de cinco meses de detenção, em regime aberto e sentenciada a pagar R$ 1,5 mil em indenização a cada uma das vítimas pelos danos morais sofridos, com acréscimo de 0,5% de juro ao mês desde o dia do crime.
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