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Interior

Paraguai oferece recompensa milionária por líderes de grupo terrorista

Medida é outra tentativa do governo em conseguir informações sobre guerrilheiros

Helio de Freitas, de Dourados | 14/09/2020 17:39
Fazenda Tranquerita, a 60 km de MS, de onde ex-vice-presidente foi sequestrado (Foto: ABC Color)
Fazenda Tranquerita, a 60 km de MS, de onde ex-vice-presidente foi sequestrado (Foto: ABC Color)

O governo do Paraguai ofereceu recompensa em dinheiro a quem revelar informações que possam levar aos quatro principais líderes do grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio).

A recompensa de 1 bilhão de guaranis - em torno de R$ 1.200 - para cada um dos líderes é a mais nova manobra do governo de Mario Abdo Benítez para tentar chegar aos guerrilheiros que há cinco dias sequestraram o ex-vice-presidente do Paraguai Óscar Denis Sánchez, 74.

Junto com o empregado Adelio Mendoza, 21, o ex-político foi levado de sua propriedade, a Fazenda Tranquerita, localizada na região entre os departamentos de Concepción e Amambay, a 60 km de Ponta Porã (MS).

O governo promete pagar recompensa a quem der informações que levem ao paradeiro de Osvaldo Daniel Villalba, Manuel Cristaldo Mieres, Esteban Marín López e Luciano Argüello.

Os líderes do EPP procurados pelo governo (Foto: Reprodução)
Os líderes do EPP procurados pelo governo (Foto: Reprodução)

Essa não é a primeira vez que o governo oferece prêmio em dinheiro por informações sobre os líderes guerrilheiros. Sempre depois que o grupo armado faz ataques a fazendas e forças policiais, o governo recorre à estratégia, mas até agora não conseguiu prender esses quatro líderes.

No fim de semana, como condição para libertar Óscar e Adelio, o EPP exigiu a soltura Carmen Villalba e Alcides Oviedo. O prazo dado pelo grupo terminou ontem à noite, mas os líderes presos não foram soltos.

As buscas de militares da FTC (Força-Tarefa Conjunta) aos sequestrados continuam com apoio de índios da comunidade Pãi Tavyterã, da qual Adelio faz parte.

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