Pecuarista, advogado e mais 3 são presos por ligação com narcotráfico
Operação recebeu nome de “Rottweiler” porque organização usava cães para guardar veículos do esquema
RESUMO
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Cinco homens, incluindo um pecuarista, um advogado e um comerciante, foram presos pela PRF em Mato Grosso do Sul por envolvimento em tráfico de drogas na Operação Rottweiler. A organização criminosa, que usava cães rottweiler para vigilância, transportava maconha do Paraguai para São Paulo via Ponta Porã e um sítio em Santa Rita do Pardo. A PRF apreendeu dois caminhões, duas caminhonetes e prendeu os cinco suspeitos, encaminhando-os para o SIG em Dourados.
Cinco homens, entre eles um pecuarista, um advogado e um comerciante, foram presos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) nesta segunda-feira (16) em Mato Grosso do Sul. Eles são acusados de ligação com o tráfico de drogas. Os outros dois detidos são um motorista e seu ajudante.
As ações ocorreram no âmbito da Operação Rottweiler, desencadeada após troca de informações entre a PRF e o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil em Dourados. O nome da operação foi adotado em referência ao fato de que a organização criminosa usava cães da raça Rottweiler para vigiar os locais onde os veículos do esquema eram guardados.
De acordo com a PRF, a organização trazia maconha do Paraguai por Ponta Porã, armazenava em um sítio no Assentamento Mutum, no município de Santa Rita do Pardo, e depois despachava a droga para São Paulo. Os líderes da quadrilha são baseados em Dourados. Os demais detidos são de Ponta Porã e de Mato Grosso.
No assentamento rural, sob um pé de bambu, o helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas da PRF localizou o caminhão com maconha. Equipes terrestres, comandadas pelo inspetor Waldir Brasil, chefe da delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Dourados, foram ao local e apreenderam o veículo.
Outro caminhão, trazido de Campo Grande para levar a carga para São Paulo, também foi apreendido, assim como duas caminhonetes – uma F250 cabine dupla e uma Toyota Hilux. Os cinco detidos foram encaminhados para o SIG em Dourados. As identidades não foram reveladas. O assentamento fica em ponto estratégico, a poucos quilòmetros do território paulista.
*Matéria alterada às 9h32 para correção da localização do assentamento.
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