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Interior

Pistoleiro suspeito de executar prefeito da fronteira é preso no Paraguai

Ronny Ayala Benítez, o “Alemão”, foi preso durante investigação sobre outro assassinato ocorrido domingo

Helio de Freitas, de Dourados | 05/07/2022 08:25
Pistoleiros presos ontem à noite em Encarnación; um deles teria atirado em prefeito (Foto: Divulgação)
Pistoleiros presos ontem à noite em Encarnación; um deles teria atirado em prefeito (Foto: Divulgação)

A polícia paraguaia prendeu o pistoleiro apontado como autor dos tiros que mataram o prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, em maio deste ano. Ronny Ayala Benítez, o “Alemão”, foi capturado na noite de ontem (4) em Encarnación, na fronteira com a Argentina, durante investigação sobre outro crime, ocorrido há dois dias.

Ele foi preso junto com o primo, Alejandro Ariel Ayala Otazú, 28. Os dois são apontados como autores do assassinato de Óscar Cardozo, 52, o “King Kong”, ocorrido domingo (3) em Cambyretã, cidade localizada no departamento de Itapoá. Cardozo era pistoleiro e procurado por três homicídios.

Com os dois, os agentes do Departamento de Investigações encontram armas, dinheiro em notas de guarani e dólar, cartões, documentos e um veículo.

O comissário Gilberto Fleitas, comandante da Polícia Nacional, informou que “Alemão” está com a prisão decretada por suspeita de participação no assassinato de José Carlos Acevedo. Ele também é alvo de mandado de prisão internacional decretado pela Justiça do Brasil.

Não há ainda evidências indicando a participação de Alejandro Ariel na morte do prefeito. Os dois estão sendo levados para a capital Asunción.

José Carlos Acevedo estava no quarto mandato como prefeito de Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande. Ele foi ferido com pelo menos sete tiros na tarde de 17 de maio, em frente à prefeitura.

Quatro pistoleiros participaram do atentado. O político do Partido Liberal morreu quatro dias depois. Várias pessoas estão sendo investigadas pelo crime, entre elas uma advogada de Pedro Juan Caballero, mas até agora a execução não foi esclarecida.

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