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Interior

Polícia investiga se atentado contra ex-prefeita de Jardim foi forjado

Operação cumpriu mandados de busca na casa da ex-prefeita, Clediane Areco, e em outros três endereços

Por Clara Farias | 17/03/2025 14:28
Polícia investiga se atentado contra ex-prefeita de Jardim foi forjado
Buraco de tiro em janela da ex-prefeita de Jardim (Foto: Facebook)

A Polícia Civil apura a hipótese de que o atentado a tiros contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker, ocorrido em outubro do ano passado, pode ter sido forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição. A operação, deflagrada pela Polícia Civil de Dourados, em conjunto com a 1ª  Delegacia de Jardim, nesta segunda-feira (17), cumpriu mandados na casa da ex-prefeita e de pessoas ligadas à ela.

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A Polícia Civil investiga se o atentado a tiros contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker, em outubro passado, foi forjado por um grupo político ligado a ela. A operação, realizada pela 1ª Delegacia de Jardim e o SIG de Dourados, cumpriu mandados de busca em quatro locais. O ataque, registrado como tentativa de homicídio, ocorreu quando uma dupla atirou contra a janela do quarto da ex-prefeita. Na época, Clediane afirmou não ter inimigos declarados e pediu investigação rigorosa. A polícia já havia realizado outra operação em fevereiro, mirando suspeitos ligados ao grupo político.

O ataque aconteceu na madrugada de 29 de outubro, quando uma dupla em uma moto passou atirando seis vezes contra a janela do quarto da então prefeita. Ela e o marido dormiam a poucos centímetros do local atingido. O caso foi registrado como tentativa de homicídio.

Durante a operação, foram aprendidos celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita. Nos outros endereços, foram encontrados outros dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Na época, a ex-prefeita afirmou que não tinha inimigos declarados e que não havia recebido ameaças diretas, mas disse ao Campo Grande News que esta não era a primeira vez que se sentia ameaçada. Em outra campanha, Clediane chegou a contratar seguranças particulares.

Após o ocorrido ela cobrou uma investigação rigorosa e pediu reforço policial. A ex-prefeita chegou a ganhar um colete a prova de balas, disponibilizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul para que pudesse continuar as agendas de campanha.

Em fevereiro deste ano, a Polícia Civil tinha deflagrado uma outra operação, que tinha como alvo indivíduos suspeitos de planejar e executar os atos criminosos. Segundo a instituição, na época, os suspeitos mantinham vínculos estreitos com esse grupo. Na época, a investigação havia revelado que o atentado tinha como alvo direto a vida da ex-prefeita, motivados por interesses de natureza política.

Ao Campo Grande News, Clediane disse que não pode dar muitos detalhes sobre o caso pois corre sob sigilo. "Confio no trabalho da polícia que desde a noite do crime sempre atendeu prontamente, e sempe nos colocamos a disposição para auxiliar no que for possível. Acredito que em breve se chegará aos responsáveis pelo atentado e seus mandantes e que com isso a justiça seja feita", afirmou ela.

(*) Matéria editada às 16h27 para acréscimo de retorno.

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