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Interior

Polícia paraguaia caça brasileiro do PCC em matas na fronteira

Foragido de presídio paraguaio, Thiago Ximenes, o “Matrix”, estava com Reinaldo Araújo, morto em troca de tiros com a polícia

Helio de Freitas, de Dourados | 06/03/2019 14:07
Policiais no local onde líder do PCC foi morto em troca tiros, ontem, a 90 km de MS (Foto: Porã News)
Policiais no local onde líder do PCC foi morto em troca tiros, ontem, a 90 km de MS (Foto: Porã News)

Equipes da Polícia Nacional continuam embrenhadas em matas nos arredores de Vila Ygatimí, no Paraguai, em busca do bandido brasileiro Thiago Ximenes, o “Matrix”. A região fica a 90 km de Paranhos, cidade sul-mato-grossense a 469 km de Campo Grande.

Apontado como um dos principais líderes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) em território paraguaiao, Matrix trocou tiros com policiais paraguaios, ontem (5), mas conseguiu correr para a mata e se esconder. O parceiro dele, Reinaldo Araújo, outro importante líder do PCC na Linha Internacional, morreu na troca de tiros.

Em dezembro do ano passado, os dois fugiram da Agrupación Especializada, sede da Fope – um grupo de elite da Polícia Nacional em Assunción – onde ficam presos com chance de serem resgatados das penitenciárias comuns.

Ximenes foi preso no Paraguai acusado participar de um mega assalto em Foz do Iguaçu (PR), em janeiro de 2014, quando R$ 350 mil foram levados de uma empresa de transporte de valores. Antes, em agosto de 2013, ele tinha fugido de uma cadeia na Argentina.

De acordo com o promotor Hugo Volpe, que coordena as ações contra o crime organizado na fronteira, os dois bandidos brasileiros cuidavam de uma lavoura de maconha quando foram surpreendidos pela polícia.

Reinaldo tentou reagir, mas foi abatido a tiros. Matrix não chegou a ser visto pelos policiais, mas o serviço de inteligência do Paraguai recebeu informações de que os dois estavam juntos, por isso as buscas continuam.

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