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Interior

Produtores de mandioca paralisam colheita e protestam por preço maior

Caroline Maldonado | 30/03/2015 09:32
Produtores se concentram no trevo da BR-376 e MS-141, que tem saídas para Dourados, Nova Andradina e Naviraí (Foto: Divulgação)
Produtores se concentram no trevo da BR-376 e MS-141, que tem saídas para Dourados, Nova Andradina e Naviraí (Foto: Divulgação)

Produtores de mandioca de Ivinhema, a 282 quilômetros de Campo Grande, começaram na manhã de hoje (30) paralisação para reivindicar um preço mínimo na venda para as fecularias da região. Desde as 7h, eles se concentram no trevo da BR-376 e MS-141, que tem saídas para Dourados, Nova Andradina e Naviraí.

Eles querem que seja estabelecido o preço mínimo de R$ 0,55 centavos pelo grama da mandioca nas negociações. Atualmente, as fecularias pagam, aproximadamente, R$ 0,28 centavos pelo grama. Com o valor da comercialização não dá nem para pagar os custos de produção, segundo os agricultores.

O movimento é paralelo ao de produtores do Estado do Paraná, onde a paralisação na colheita já tem uma semana, segundo o agricultor Roberval Spoladori. Ainda nesta manhã, os cerca de cem manifestantes farão carreata no município e seguirão para as propriedades convidando mais produtores a participar do ato.

“Temos o apoio da Prefeitura e da Câmara Municipal e já criamos uma comissão que fará contato hoje com as fecularias para negociar esse preço mínimo”, disse Roberval. De acordo com ele, os produtores da região fornecem mandioca para três empresas.

Somente em Ivinhema, há, aproximadamente, quatro mil hectares de mandioca. Conforme o produtor, os agricultores pedirão ainda apoio do Governo do Estado para potencializar a produção de mandioca na região. “Amanhã o deputado estadual Renato Câmara vai entrar contato com governador para que ele ajude a gente no que puder. Roberval acredita que o Governo do Estado poderia incluir o produto nas merendas, nas cestas básicas e diminuir impostos como forma de potencializar o setor em Mato Grosso do Sul.

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