“Queremos que ele pague”, cobra irmã de professora morta por mecânico que fugiu
Telma Ferreira Robero foi assasinada a pauladas na frente do filho e Jadir Souza da Silva segue foragido

Há exatos quatro anos a família da professora Telma Ferreira Rabero espera pela prisão de Jadir Souza da Silva. O mecânico é acusado de matar a ex-esposa a pauladas por não aceitar o fim do relacionamento e desde então está foragido. O crime aconteceu no dia 10 de abril de 2021, em Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros de Campo Grande, na frente do filho de 12 anos do casal.
RESUMO
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A família da professora Telma Ferreira Rabero espera há quatro anos pela prisão de Jadir Souza da Silva, acusado de matá-la a pauladas em Sidrolândia por não aceitar o fim do relacionamento. O crime ocorreu em 10 de abril de 2021, na frente do filho do casal. A irmã de Telma, Silvia Regina Pinheiro, expressa o desejo de que Jadir seja encontrado e preso, relatando que o processo está parado e a família sente impunidade. O filho do casal mora com a avó materna e já recebeu alta do tratamento psicológico. A família continua buscando justiça e pede ajuda da população para encontrar o assassino.
A irmã de Telma afirmou saber que nada vai trazer a professora de volta, mas que a família deseja que Jadir seja encontrado e preso para pagar pelo crime cruel. O processo tramita em segredo de Justiça.
“O processo está parado. Ele está com mandado de prisão aberto, mas não foi encontrado. Sei que nada vai trazer ela de volta, mas nosso desejo é que ele pague pelo que fez com minha irmã e com nossa família. Todo dia pensamos no que aconteceu e estamos lutando para que a justiça seja feita”, relatou a funcionária pública Silvia Regina Pinheiro.
Ao Campo Grande News, a mulher também contou que a família não tem advogado e que a única resposta que eles têm das autoridades é que o caso segue em investigação, com isso, fica o sentimento de impunidade e a impressão de que nada está sendo feito.
“Dá a impressão que o caso foi esquecido. Meu irmão sempre passa pela delegacia para saber se tem alguma novidade, mas não tivemos mais nenhuma informação que aponte o lugar onde ele possa estar. Está foragido e nós ficamos com essa sensação de impunidade”, pontuou Silvia.
Sobre o filho do casal que presenciou o crime e sobre o relacionamento dos dois, Silvia explica que o menino hoje em dia mora com a avó materna e já recebeu alta do tratamento psicológico. Ela afirmou ainda que Jadir não tinha nenhum histórico de agressão contra Telma e que essa foi a primeira e única vez que bateu na ex-esposa.
“Meu sobrinho foi liberado do acompanhamento ano passado. Ele está seguindo a vida na medida do possível. Estuda, pratica esportes, mas tem que conviver com a dor e a falta da mãe. Ele também pede por justiça. Jadir era tranquilo, mas não aceitou o fim do relacionamento e tirou a vida da minha irmã, nunca tinha batido nela antes”, alegou a servidora pública.
“Continuamos postando em nossas redes sociais e pedindo ajuda da população para que possamos encontrar esse assassino. Estamos tentando levar a vida, mas o sentimento que temos é de dor e revolta por até hoje não termos resposta nenhuma. Lutamos por justiça e para que ele pague pelo crime. Não queremos que o caso seja esquecido”, finalizou.
Crueldade - O filho do casal, de 10 anos, estava no quarto jogando videogame e presenciou o crime. Ele disse que o pai agrediu a mãe com barra de ferro e depois terminou de matá-la utilizando um machado. Na cabeça da vítima, segundo registro policial, havia um corte profundo com exposição de massa encefálica.
O menino contou ainda que o pai guardava uma espingarda em casa. Foram feitas buscas no imóvel e nada foi encontrado. A polícia suspeita que o mecânico fugiu levando a arma. Ele ainda não foi localizado. Antes de cometer o crime, Jadir só tinha uma passagem pela polícia por dirigir sob efeito de álcool.
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