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Direto das Ruas

Com suspeita de tumor, idosa aguarda há 10 dias por transferência para hospital

A família recorreu à Defensoria Pública e ganhou a vaga judicialmente, mas prazo não foi cumprido

Por Geniffer Valeriano | 17/04/2025 17:02
Com suspeita de tumor, idosa aguarda há 10 dias por transferência para hospital
Lizeni deitada em maca, aguardando ser transferida (Foto: Direto das Ruas)

Há 10 dias, Lizeni Pereira da Silva Cruz, de 67 anos, e sua família enfrentam momentos de angústia enquanto aguardam a transferência da idosa para um hospital em Campo Grande. Internada desde o dia 7 de abril na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Lenblon, ela precisa passar por uma biópsia após a descoberta de uma massa no fígado.

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Há 10 dias, Lizeni Pereira da Silva Cruz, de 67 anos, aguarda transferência para um hospital em Campo Grande para realizar uma biópsia após descoberta de massa no fígado. Internada desde 7 de abril, a idosa está debilitada, sem se alimentar e sem mobilidade. A família acionou a Defensoria Pública e obteve decisão judicial favorável para transferência em até 72 horas, prazo que expirou sem cumprimento. A Prefeitura de Campo Grande e a Secretaria de Saúde não se pronunciaram sobre o caso, aumentando a angústia da família.

Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.

Segundo a neta, Nayara dos Santos, de 34 anos, a falta de avaliação especializada tem agravado o estado de saúde da avó. “Ela está há seis dias sem comer nada, só no soro, está usando fralda e não anda mais”, relata.

Diante da demora, a família recorreu à Defensoria Pública para pedir a vaga judicialmente. O pedido foi aceito pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 1ª Vara do Juizado Especial da Saúde, que reconheceu a urgência do caso.

“Defiro a tutela de urgência pretendida e determino que o requerido Município de Campo Grande/MS e, subsidiariamente, o Estado de Mato Grosso do Sul, providenciem, no prazo máximo de 72 horas, a transferência de Lizeni Pereira da Silva Cruz para unidade hospitalar pública adequada ou, em igual prazo, disponibilizem vaga na rede hospitalar privada com as mesmas características”, diz trecho da decisão.

O prazo estabelecido pela Justiça terminou na quarta-feira (16), mas, até o momento, a transferência ainda não foi realizada. “Estamos angustiados, desesperados e sem saber o que fazer, porque com essa espera ela só vai piorando a cada dia”, lamenta Nayara.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande e com a SES (Secretaria de Estado de Saúde) para obter posicionamento sobre o caso, mas até a publicação desta matéria não houve retorno. O espaço segue aberto.

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