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Interior

Sem negociação, professores fazem greve de um dia na terça-feira

Decisão foi tomada hoje em assembleia na frente da prefeitura; educadores cobram convocação de aprovados em concurso

Helio de Freitas, de Dourados | 21/06/2017 11:52
Professores e servidores administrativos em assembleia hoje em frente à prefeitura de Dourados (Foto: Adilson Domingos)
Professores e servidores administrativos em assembleia hoje em frente à prefeitura de Dourados (Foto: Adilson Domingos)

Professores e servidores administrativos da rede municipal de ensino de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, vão fazer um dia de greve na terça-feira (27), para protestar contra a falta de reajuste salarial.

A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã de hoje em frente ao CAM (Centro Administrativo Municipal), onde funcionam algumas secretarias e fica o gabinete da prefeita Délia Razuk (PR).

Os professores reivindicam o reajuste de 7,64% sobre o piso nacional, que deveria ter sido corrigido em abril. O índice foi aplicado em nível nacional e deveria ser seguido no município, como determina a lei municipal do piso do magistério. Já os servidores administrativos reivindicam reposição dos salários, que tiveram o último reajuste em 2014.

Entretanto, em reunião ontem com os representantes dos servidores a prefeita Délia Razuk (PR) não apresentou nenhumas proposta e disse que o município não tem dinheiro para reajustar os salários.

A presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Gleice Jane Barbosa, disse que na terça-feira os educadores voltam a protestar em frente à prefeitura e se a negociação não avançar poderá ser iniciada uma greve por tempo indeterminado.

“Já tivemos três reuniões com o governo, mas a prefeitura apresenta dificuldades para conceder o reajuste, mas não abrem as contas para mostrar onde está sendo gasto o dinheiro”, afirmou a sindicalista, como mostra o vídeo abaixo.

Concursados – Os educadores também cobram da prefeitura a convocação de aprovados em concurso para as chamadas “vagas puras”, que, por lei, só poderiam ser ocupadas por servidores efetivos.

O Campo Grande News apurou que existem pelo menos 1.500 servidores contratados apenas na educação. O sindicato cobra a convocação inclusive para vagas de coordenadores dos centros de educação infantil.

A prefeitura ainda não se manifestou sobre a decisão de paralisação e sobre as reinvindicações dos educadores.

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