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Interior

Sem salários há cinco meses, médicos de Aquidauana sinalizam paralisação

Pelo menos 40 profissionais do Hospital Regional Dr. Estácio Muniz têm pagamentos em atraso

Jones Mário | 29/04/2020 13:07
Casa de saúde tem 6 leitos clínicos e 2 de UTI para tratamento de casos de covid-19 (Foto: Reprodução/Prefeitura de Aquidauana)
Casa de saúde tem 6 leitos clínicos e 2 de UTI para tratamento de casos de covid-19 (Foto: Reprodução/Prefeitura de Aquidauana)

Atraso de pagamentos que chega a cinco meses pode paralisar os atendimentos no pronto-socorro e ambulatórios do Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, de Aquidauana - distante 140 quilômetros de Campo Grande.

O Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) está no município para negociar com profissionais e prefeitura.

A entidade ainda tenta audiência com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), a fim de contornar a sinalização de greve em plena pandemia de novo coronavírus.

Aquidauana e a vizinha, Anastácio, não têm casos confirmados, mas o hospital do município concentra atendimentos da região. A casa de saúde soma 6 leitos clínicos e 2 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para ocorrências de covid-19.

O Sinmed-MS calcula 40 médicos lotados no hospital. Parte deles não mora na cidade.

A reportagem procurou o prefeito de Aquidauana, Odilon Ribeiro (PSDB), que não atendeu ou retornou as ligações.

Doação - No município, o sindicato ainda vai entregar materiais para reforçar os estoques do Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, desde EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) até materiais como agulhas, cateteres, seringas, gases e álcool 70%. Os itens foram recolhidos pelo Corpo de Bombeiros e parte deles destinada ao HR da Capital.

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