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Interior

Sócio é suspeito de matar engenheiro agrônomo e enterrar corpo em cova rasa

Conhecido como “Joãozinho Mentira” foi visto pela última vez com Elói Brusamarello, morto no Paraguai

Por Helio de Freitas, de Dourados | 21/03/2025 17:19
Sócio é suspeito de matar engenheiro agrônomo e enterrar corpo em cova rasa
Local onde corpo de engenheiro agrônomo foi encontrado em cova rasa, no Paraguai (Foto: Divulgação)

João Padilha Pedroso, 42, conhecido como “Joãozinho Mentira”, é apontado como o principal suspeito pelo assassinato do engenheiro agrônomo Elói Brusamarello, 65. Os dois eram sócios numa lavoura de soja, cultivada na Colônia Lorito Picada, a 40 km de Ponta Porã (MS), em território paraguaio.

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João Padilha Pedroso, conhecido como "Joãozinho Mentira", é suspeito de matar o engenheiro agrônomo Elói Brusamarello, 65, no Paraguai. Ambos eram sócios em uma lavoura de soja. Elói desapareceu após sair para a propriedade, levando dinheiro para despesas. Testemunhas viram Joãozinho com a caminhonete de Elói, que foi encontrada queimada. Joãozinho teria pedido uma pá emprestada, recusando ajuda, levantando suspeitas de ter cavado uma cova para enterrar o corpo. O Ministério Público paraguaio ainda não prendeu os suspeitos, apesar das evidências.

O irmão de Joãozinho também teria participado do crime. O sócio da vítima chegou a ser ouvido ontem pelo Ministério Público em Pedro Juan Caballero. Entretanto, mesmo apontado como suspeito, ele foi liberado.

Morador em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, Elói desapareceu na manhã de quarta-feira (19). Segundo os familiares, ele saiu de casa em sua caminhonete S10 prata ano 2012 para olhar a lavoura na propriedade arrendada, nos arredores de Cerro Corá.

O Campo Grande News apurou que o engenheiro agrônomo teria levado quantidade significativa de dinheiro em espécie para pagar despesas da propriedade, onde mantinha um caseiro. Elói plantava soja no local, em sociedade com “Joãozinho Mentira”, cidadão de dupla nacionalidade residente em Pedro Juan.

Sócio é suspeito de matar engenheiro agrônomo e enterrar corpo em cova rasa
Elói Brusamarello foi morto perto da fazenda que arrendava, no Paraguai (Foto: Reprodução)

Ainda segundo informações preliminares, os dois teriam se encontrado em um posto de combustíveis na rodovia Ruta V, que liga as cidades-gêmeas até Cerro Corá. Ao passarem pelo posto policial Chiriguelo, os dois teriam sido vistos por um agente da Polícia Nacional seguindo viagem na S10.

Mais tarde, testemunhas teriam visto apenas “Joãozinho” voltando com a S10. Na noite de quarta-feira, a caminhonete foi encontrada totalmente queimada, na região do lixão de Pedro Juan Caballero. Foi através da numeração do chassi que os policiais descobriram se tratar do veículo do brasileiro.

No mesmo dia, “Joãozinho Mentira” teria ido até a casa de Elói para saber se ele já havia voltado da fazenda, pois teria deixado seu celular na caminhonete do sócio. A situação deixou a família desconfiada.

Nesta sexta-feira, ainda no local onde o corpo foi encontrado, policiais paraguaios afirmaram que, na quarta-feira, “Joãozinho Mentira” teria ido até a fazenda pedir uma pá emprestada, alegando que a caminhonete estava atolada. Entretanto, recusou ajuda do caseiro. A principal suspeita é de que ele pediu a ferramenta para abrir a cova, supostamente com a ajuda do irmão.

O médico forense Lucas Riveros informou que Elói Brusamarello foi morto com pelo menos quatro tiros de arma curta (revólver ou pistola) e com um tiro de escopeta. Mesmo diante de todas as evidências, o Ministério Público do Paraguai ainda não determinou a prisão dos irmãos. Naquele país, a Promotoria tem poder mandar prender suspeitos.

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