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Interior

Suspeito de compartilhar imagens de exploração sexual infantil é alvo da PF

Investigado utilizava redes sociais e plataformas virtuais para distribuir vídeos e fotos

Por Gabriel Neris | 09/07/2025 10:58
Suspeito de compartilhar imagens de exploração sexual infantil é alvo da PF
Imagem ilustrativa de viatura em frente à PF, na Capital (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Anjos do Conesul III, no município de Naviraí, a 350 km de Campo Grande. A ação tem como objetivo combater o compartilhamento e armazenamento de imagens contendo abuso sexual infantojuvenil na internet.

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Polícia Federal combate exploração sexual infantil em Naviraí (MS). A Operação Anjos do Conesul III mirou suspeito de compartilhar imagens de abuso sexual infantojuvenil pela internet com pessoas de vários países. Equipamentos eletrônicos foram apreendidos em sua residência. O suspeito pode pegar até dez anos de prisão por compartilhamento e seis por armazenamento do material ilegal. Naviraí, no Cone Sul de Mato Grosso do Sul, é rota frequente de crimes transnacionais. A PF realizou diversas operações de combate à pedofilia digital no estado recentemente, incluindo as operações Proteção Integral, Implexis, Terabyte e Leafdown, com prisões e apreensões em Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá.

Os agentes identificaram que o investigado utilizava redes sociais e plataformas virtuais para distribuir vídeos e fotos de exploração sexual infantil para pessoas em diversos países. A PF cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, onde foram apreendidos equipamentos eletrônicos que passarão por perícia. O envolvido poderá responder pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de material contendo imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes.

O nome da operação faz referência à localização estratégica do município de Naviraí, no Cone Sul do Estado, área que frequentemente serve de rota para crimes transnacionais.

As penas previstas para os crimes investigados podem chegar a 6 anos de prisão por armazenamento e até 10 anos por compartilhamento, além de possíveis agravantes em caso de reincidência ou associação criminosa. As investigações continuam sob sigilo.

A operação integra uma série de ações realizadas pela PF nos últimos anos em Mato Grosso do Sul para desarticular redes de pedofilia digital. Em março, a Operação Proteção Integral cumpriu seis mandados em Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá, resultando em duas prisões e apreensão de eletrônicos usados para distribuir conteúdo ilegal. Já em maio, a segunda fase da Proteção Integral levou à prisão em flagrante de um homem na Capital, após análise de material coletado durante buscas.

Campo Grande também foi alvo de diversas fases da Operação Implexis, dedicada exclusivamente à repressão de crimes sexuais contra crianças na internet. Em fevereiro deste ano, a sexta etapa apreendeu seis HDs e celulares com conteúdo pornográfico infantil. Em outubro de 2024, nova fase da mesma operação já havia atingido suspeitos na cidade.

Ainda em 2024, a Operação Terabyte, de abrangência nacional, resultou na prisão de três pessoas em Mato Grosso do Sul – duas em Campo Grande e uma em Três Lagoas – por armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantil. Já a Operação Leafdown, em julho do mesmo ano, mirou suspeitos de integrar um grupo que divulgava imagens de estupro infantil na internet.

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