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Interior

Suspeito de execução na fronteira tem passagem por agressão e sequestro

Polícia Nacional do Paraguai concedeu coletiva de imprensa para apresentar a prisão de Ángel Vera Benitez

Por Gustavo Bonotto | 17/01/2024 22:19
Fachada da fazenda onde massacre aconteceu. (Foto: Gilberto Ruiz Diniz/ABC Color)
Fachada da fazenda onde massacre aconteceu. (Foto: Gilberto Ruiz Diniz/ABC Color)

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17), a Polícia Nacional do Paraguai informou que o suposto autor do massacre que resultou na morte de seis pessoas em uma fazenda em Cerro Corá, município situado no distrito de Amambay, era investigado por quatro sequestros ocorridos entre 2019 e 2023.

Ángel Vera Benítez, de 30 anos, foi preso no assentamento Romero Cué, localizado em Pedro Juan Caballero, município vizinho a Ponta Porã, distante 313 quilômetros de Campo Grande. À imprensa, foi informado de que um dos casos aconteceu em Capitán Bado. Em sua ficha, o suspeito tem passagens por agressões e também extorsões.

Escoltado, Ángel Vera Benítez chega à delegacia na fronteira. (Foto: Reprodução/ABC Color)
Escoltado, Ángel Vera Benítez chega à delegacia na fronteira. (Foto: Reprodução/ABC Color)

Para o ABC Color, o diretor-geral de investigações criminal César Silguero disse que existem diversas hipóteses que levaram à execução. Uma delas seria de que os trabalhadores da propriedade rural reconheceram os envolvidos.

“A prisão desta pessoa nos dá a possibilidade de chegar ao último elo deste grupo. Foram coletadas provas relacionadas ao veículo abandonado. Todos esses elementos estão sendo processados. Há pessoas que têm de ser identificadas e queremos proteger a informação sensível”, afirmou o responsável.

Além de Ángel, foram presos Luisa Escobar e Arnaldo Vera Benitez, companheira e irmão do investigado.

Histórico - De acordo com informações do jornal Última Hora, os pistoleiros teriam simulado ser agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), usando uniformes camuflados na ação, ocorrida em 11 de janeiro. Na chacina, os homens foram amarrados e executados. A maioria foi morta com tiros na cabeça e na nuca.

As vítimas foram identificadas como Carlos César Armoa Espínola, Fredy Gabriel Torres Pablino, Alejandro Cabañas Lezcano, Cesar Javier Fleitas Valiente, Reinaldo Franco Sánchez e Javier Pavón González.

Vítimas foram amarradas e executadas em chacina. (Foto: Marciano Candia/ABC Color)
Vítimas foram amarradas e executadas em chacina. (Foto: Marciano Candia/ABC Color)

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