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Interior

Traficantes morrem em confronto com a polícia na fronteira

Criminosos foram baleados durante operação em área de mata às margens do Rio Paraná

Por Ana Paula Chuva e Helio de Freitas, de Dourados | 29/06/2025 08:33
Traficantes morrem em confronto com a polícia na fronteira
Acampamento onde criminosos estavam às margen do Rio Paraná (Foto: ABC Color)

Ao menos dois traficantes morreram ao trocar tiros com agentes do Codi (Comando de Operações de Defesa Interna) do Paraguai no sábado (28), e um ficou ferido. O caso aconteceu durante uma operação em área de mata às margens do Rio Paraná, na cidade Salto Del Guairá, fronteira com Mundo Novo, cidade sul-mato-grossense distante 463 quilômetros de Campo Grande.

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Dois traficantes morreram e um ficou ferido durante confronto com a Força Tarefa Conjunta do Paraguai, em Salto Del Guairá, região fronteiriça com Mundo Novo (MS). A operação foi deflagrada após denúncias sobre a presença de criminosos fortemente armados na área. No local, as autoridades apreenderam 14 armas de fogo, incluindo fuzis e espingardas, além de munições, uniformes camuflados e mil quilos de maconha. Há suspeitas de que o grupo tenha ligação com Felipe Santiago Acosta Riveros, conhecido como "Macho".

De acordo com a imprensa paraguaia, a operação foi deflagrada após a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) receber informações da presença do grupo criminoso na região. Eles estariam fortemente armados e quando os policiais chegaram deram início ao tiroteio.

Ao menos três criminoso foram baleados e acabaram morrendo. Os nomes deles ainda não foram divulgados. No local foram encontrados oito fuzis calibre 5.56, quatro 7.62 e duas espingardas. Além de centenas de munições, uniformes camuflados, botas e três bardos usados na travessia do rio.

O acampamento ainda escondia cerca de 887,2 kg de maconha e mais 4,4 quilos e haxixe, além de equipamentos de comunicação, explosivos improvisados e outros materiais táticos.

A apreensão confirma o envolvimento dos suspeitos no tráfico internacional de drogas, armas e outras atividades criminosas. Os policiais seguem realizando diligências na região. A suspeita é que os homens seja ligados a Felipe Santiago Acosta Riveros, o "Macho".

(*) Com informações ABC Color.

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