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Interior

Vereador acusado de apalpar colega vai pagar R$ 3 mil para entidade

Indenização à Associação de Combate ao Câncer encerra caso na Justiça; Virgínia reclamou e diz que episódio "acabou em pizza"

Helio de Freitas, de Dourados | 18/11/2015 16:27
Audiência nesta quarta no Juizado Especial terminou em acordo e encerrou caso da apalpada (Foto: Eliel Oliveira)
Audiência nesta quarta no Juizado Especial terminou em acordo e encerrou caso da apalpada (Foto: Eliel Oliveira)

Terminou em acordo a audiência preliminar do processo contra o vereador Mauricio Lemes Soares (PSB), acusado de apalpar as nádegas da colega, Virgínia Magrini (PP). O episódio teria ocorrido durante a sessão da Câmara, em 8 de junho deste ano, em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Ele concordou com a “transação penal”, prevista em caso de ações do Juizado Especial, e vai pagar uma pena pecuniária de R$ 3 mil.

O pagamento, em três parcelas de R$ 1 mil, será feito para a ACCGD (Associação de Combate ao Câncer da Grande Dourados), entidade que apoia pessoas com câncer na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul e que já foi presidida por Virgínia. Foi ela que indicou para qual entidade o pagamento deveria ser feito.

Em 15 minutos o acordo foi homologado pelo juiz Lúcio Raimundo da Silveira e a audiência foi encerrada. Mauricio e Virgínia, acompanhados de advogados, estavam presentes.

Após o acordo, a vereadora reclamou o desfecho e disse que apesar da suspensão de Mauricio do mandato de vereador por 20 dias – pena já cumprida – e da indenização definida hoje, ela considera que o caso “terminou em pizza”. Virgínia defendia pena mais severa, tanto na esfera política quanto criminal.

Com o acordo homologado hoje, o processo criminal será arquivado. Na Câmara, Mauricio Lemes já cumpriu os 20 dias de suspensão e retomou as atividades legislativas no dia 9 deste mês.

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