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Cidades

Mosquito já causou 5,7 mil casos de dengue, chikungunya e zika vírus

O total de notificações em 2018 é 4,21% menos que o registrado no ano passado, quando 5.996 foram vítimas do inseto

Anahi Zurutuza | 25/11/2018 11:38
O mosquito Aedes aegypti (Foto: Dean Calma/ONU)
O mosquito Aedes aegypti (Foto: Dean Calma/ONU)

Embora o número de casos de dengue, zika vírus e febre chikungunya sejam menores neste ano em relação a 2017, o mosquito Aedes aegypti – transmissor das três doenças – já contaminou 5.743 pessoas em Mato Grosso do Sul em 2018. O total de notificações é 4,21% menos que o registrado no ano passado, quando 5.996 foram vítimas do inseto.

Os dados são da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e mostram que as ações de combate ao mosquito não são dispensáveis.

Neste domingo, começa em todo o país a Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti. Em Campo Grande, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a campanha começa na terça-feira e termina na sexta, o Dia D. A programação será divulgada nesta segunda-feira (26), segundo a assessoria de imprensa da pasta.

Conforme os últimos boletins epidemiológicos divulgados pela SES, no Estado, 4.835 casos de dengue foram notificados até o dia 21 de novembro. Foram 652 pessoas diagnosticadas com chikungunya e 256 com zika.

No mesmo período do ano passado, foram respectivamente 5.561 pessoas atendidas com dengue, 409 com chikungunya e 26 com zika (no ano passado, eram divulgado apenas casos diagnosticados por meio de exame laboratorial).

Campanha nacional - No total, 210 mil unidades públicas e privadas estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de Assistência Social e 53 mil UBSs (Unidades Básicas de Saúde), informou o Ministério da Saúde.

“A mobilização pretende mostrar que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente de novembro a maio, considerado o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Nesse período, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação”, acrescenta o ministério.

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