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Cidades

MPE vê “indícios suficientes” e denuncia acusados de matar delegado

Graziela Rezende | 04/11/2013 14:00

O MPE (Ministério Público Estadual) viu “indícios suficientes” para manter na cadeia o guarda municipal José Moreira Freires, 40 anos, e o segurança Antônio Benitez Cristaldo, 37 anos, acusados de executar o delegado Paulo Magalhães, no dia 25 de junho, em Campo Grande. Também já ofereceu denúncia no dia 4 de outubro contra os réus. Mais uma vez eles negaram o crime.

“Vamos colocar como improcedente a versão dos réus, que desde o início solicitam para responder em liberdade o processo. Acreditamos que o inquérito policial está com elementos suficientes para mantê-los presos e as investigações, com relação ao mandante, estão sendo tocadas com celeridade pela Polícia e o Ministério Público”, afirma o promotor da 20ª Promotoria de Justiça, Humberto Lapa Ferri.

Como se trata de um crime que está em segredo de Justiça, o promotor não quis dar detalhe sobre as investigações. Ele, porém, ressaltou estar aguardando exames periciais pendentes e de interceptações telefônicas. O próximo passo é o juiz marcar a data da audiência com as testemunhas de acusação, defesa, ouvir os réus e depois proferir a sentença de pronúncia, que pode leva-los a júri popular.

Advogado do Zézinho, como José Moreira é conhecido, Renê Siufi diz que já fez o pedido de revogação da prisão do seu cliente e acompanha o processo. “Eles não possuem nenhuma prova contundente contra ele”, diz o delegado. Para a Polícia, Moreira foi o pistoleiro que executou a vítima com cinco tiros.

Prisão preventiva - No dia cinco de novembro o juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Aluízio Pereira dos Santos, decretou a prisão preventiva. O segurança e o guarda municipal vão responder por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, além do agravante para Benitez.

Outra suspeita - Além da execução do delegado, eles ainda são suspeitos de matar o 3° suspeito do crime, Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos. Este último, conforme a Polícia, seria um crime considerado “queima de arquivo”.

Crime - Paulo Magalhães Araújo, 57 anos, foi atingido por uma pistola de 9 milímetros, de uso restrito do Exército. Ele estava na frente da escola da filha, na rua Alagoas, bairro Jardim dos Estados, quando foi alvejado.

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