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Cidades

Novo chefe tem 90 dias para mapear situação dos presídios de MS

Rafael Ribeiro | 08/02/2017 11:08
Aud de Oliveira Chaves, novo diretor-presidente da Agepen (Foto: Rafael Ribeiro)
Aud de Oliveira Chaves, novo diretor-presidente da Agepen (Foto: Rafael Ribeiro)

O novo diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária), Aud de Oliveira Chaves, terá 90 dias em uma espécie de teste de avaliação no cargo que assumirá oficialmente a partir desta quinta-feira (9), após a confirmação de seu nome pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Durante coletiva para apresentação do novo gestor da autarquia, que substitui o ex-juiz Ailton Stropa Garcia, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, disse que a decisão da pasta em promover um funcionário de carreira atende "a uma exigência antiga" dos agentes penitenciários.

"É a primeira vez que um agente chega ao cargo. Para nós é essencial uma pessoa que conheça o sistema por dentro, saiba como as coisas funcionam", disse secretário.

Para ele, apesar de atender as expectativas dos agentes, a escolha de Chaves não pode ser caracterizada como "um acerto" com sindicato da categoria, que vinha desde a queda de Stropa exigindo a escolha de um servidor no posto.

O novo diretor-presidente da Agepen, de 59 anos, está há 17 anos na autarquia. No currículo, tem passagens por cargos administrativos e de chefia de presídios importantes, como a Máxima, o Instituto Penal de Campo Grande e Divisão de Transportes, onde estava antes da promoção.

No discurso inaugural, Chaves promete definir sua equipe de trabalho até o fim desta semana. Com especialização universitária em administração penitenciária, não escondeu que buscava o objetivo. "A gente se prepara para o melhor profissional", disse.

Sobre a Operação Girve, desencadeada pelo Ministério Público Estadual no fim de janeiro e que derrubou Stropa, Chaves diz que seguirá à risca a ordem de Azambuja. "Lisura nos fatos, é nossa prioridade. Ter contas positivas com a maior transparência possível", completou.

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