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Cidades

Operação Independência vai combater tráfico de aves durante feriado

PMA deflagrou operação nesta quarta (6)

Izabela Sanchez | 06/09/2017 16:17
Período é crítico, por marcar a reprodução dos papagaios (Divulgação/PMA)
Período é crítico, por marcar a reprodução dos papagaios (Divulgação/PMA)

Com foco na pesca predatória e no tráfico de papagaios, a PMA (Polícia Militar Ambiental) deflagrou, nesta quarta-feira (6), a operação Independência. Cerca de 342 policiais devem atuar durante o feriado prolongado, fiscalizando regiões onde a corporação avalia serem mais atingidas pelas infrações. A operação vigora até o dia 11, quando encerra às 8h.

Conforme explica a assessoria de imprensa dos militares, os meses de setembro e outubro registram grande fluxo de turistas, que buscam no Estado, entre outras atividades, a pesca.

"O aumento dos pescadores não se dá somente por ser os últimos meses de pesca aberta, mas porque os cardumes já começaram a se formar para a piracema e a captura é mais fácil. Em razão disso, é comum a Polícia Militar Ambiental manter o patrulhamento reforçado, com a finalidade de se prevenir a pesca predatória", comenta.

Tráfico de animais silvestres - Além da pesca predatória, os policiais se atentam especialmente ao tráfico de animais silvestres. Segundo a PMA, o período é crítico em relação ao comércio ilegal de aves. Segundo a PMA, na terça-feira (5) os policiais aprenderam 32 papagaios e aplicou multa de R$ 16 mil.

"Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de agosto a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado", explica.

Algumas regiões onde a corporação aplica maior número de multas e demais sanções ganham atenção especial. É o caso das cidades de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, Naviraí e Mundo Novo. Já em Campo Grande, as equipes irão trabalhar de forma itinerante, em contato com os grupos do interior do Estado, além de monitorar as demandas de prisões que ocorram em flagrante.

A corporação também mobiliza 25 subunidades, que devem monitorar a atividades dos traficantes. Além dos crimes de pesca ilegal e tráfico de animais, os militares também fiscalizam outras infrações, como desmatamento, carvoarias irregulares e transporte ilegal de produtos perigosos.

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