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Cidades

Sócia de João Amorim também tem prisão decretada e está na sede da PF

Advogado de defesa afirmou não saber motivo da operação

Mayara Bueno e Leandro Abreu | 10/05/2016 09:33
Envolvidos na Lama Asfáltica estão na sede da Polícia Federal, em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)
Envolvidos na Lama Asfáltica estão na sede da Polícia Federal, em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)

Elza Cristina Araújo dos Santos, secretária e sócia do empresário João Amorim, também teve a prisão temporária decretada pela Justiça. A ação ocorre em desdobramento da Operação Lama Asfáltica que, nesta terça-feira (10), cumpre uma série de mandados de busca e apreensão, inclusive um deles na casa do ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB). 

Benedicto Figueiredo, advogado de Amorim e Elza, saiu há pouco da superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande, e disse ainda não saber sobre o que trata a ação desta manhã e o motivo das prisões.

Batizada de Fazendas de Lama, a operação também fez busca e apreensão no apartamento do ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), que está momento na Polícia Federal, além de ter decretado a prisão temporária do ex-deputado federal Edson Giroto, sua esposa, João Amorim e Elza.

Assim como o advogado de Giroto, Benedicto diz não saber o motivo da prisão de seus clientes e que vai agora à Justiça Federal requerer uma cópia da decisão. Amorim e Elza foram levados para a superintendência mais cedo. Outra equipe fechou a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Nesta segunda fase, após a análise dos materiais apreendidos na primeira operação Lama Asfáltica, novas fiscalizações realizadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) e relatórios da Receita Federal, foram encontrados indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie. São investigados contratos com valor acima de R$ 2 bilhões.

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