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Cidades

Trabalhadores de indústrias de MS terão reserva de doses de vacinas contra H1N1

Em 2016, último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 886 pessoas faleceram por H1N1, 33 delas em MS

Danielle Valentim | 30/01/2018 08:19
Indústrias interessadas em distribuir a vacina aos colaboradores deverão entrar em contato com o Sesi. (Foto: Divulgação/Sesi)
Indústrias interessadas em distribuir a vacina aos colaboradores deverão entrar em contato com o Sesi. (Foto: Divulgação/Sesi)

O Sesi (Serviço Social da Indústria) iniciou a etapa de reservas e pré-aquisição das doses de vacina contra a gripe H1N1, mais conhecida como “Gripe A”. As indústrias interessadas em distribuir a vacina aos colaboradores deverão entrar em contato com o Sesi e encomendar as doses.

Ao todo, são oferecidas as vacinas trivalente, que imuniza contra dois vírus da influenza A e influenza B, e a quadrivalente, que além desses vírus imuniza contra uma segunda cepa do vírus da influenza B.

“Dentro de um ambiente como o da indústria, onde existe uma grande aglomeração de trabalhadores, o ideal é que a maior parcela deles esteja vacinada. Desta forma, o vírus não circula, e aquela minoria que, por alguma razão, como uma alergia à vacina, não está protegida, acaba não pegando a doença”, explicou a diretora de Saúde e Segurança do Trabalho do Sesi, Adriana Rossignoli Sato.

No calendário vacinal de 2018, a aplicação das doses está prevista a partir de maio, início do período que antecede a maior incidência de gripe e outras doenças respiratórias.

Histórico

Desde a primeira campanha de vacinação nas indústrias do Estado, iniciada pelo Sesi em 2014, pelo menos 60 mil trabalhadores já foram vacinados, enquanto em 2017 foram 20 mil doses foram aplicadas e a expectativa é chegar a 30 mil em 2018, acrescenta o gerente do Sesi de Campo Grande, Helton Leal, que coordena a campanha.

“Para este ano, a expectativa é beneficiar o trabalhador da indústria ampliando sua segurança e, consequentemente, melhorando a produtividade da indústria e reduzindo os indicadores de absenteísmo. Nossos horários são 100% flexíveis, com a possibilidade de aplicação das doses até mesmo no período da madrugada, sempre para assegurar que não haja nenhum tipo de comprometimento do processo produtivo da indústria”, destacou.

De 2009 para cá, quando a pandemia do H1N1 matou mais de duas mil pessoas no Brasil, o País não registrava um número tão alto de vítimas pelo vírus. Em 2016, último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 886 pessoas faleceram por H1N1, 33 delas em Mato Grosso do Sul. Outras informações pelo telefone 0800 723 7374.

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