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Não chame ninguém por apelidos sem ter intimidade

Evite apelidos e abreviações a não ser que a pessoa peça para ser chamada assim, prefira sempre o nome

Por Larissa Almeida (*) | 02/05/2024 16:55

Tenho certeza de que você já passou ou conhece alguém que tenha passado pela seguinte situação: entra em um estabelecimento comercial, ou recebe alguma mensagem de alguém oferecendo um produto ou serviço e, ao invés de te chamarem pelo seu nome, te chamaram flor, querida (o), amada (o), ou qualquer outro termo neste gênero. Muitas pessoas têm este costume por achar carinhoso, ou querer criar uma intimidade com o cliente ou alguém que recém conheceu. Mas a única maneira de criar intimidade é sendo íntimo, e isso exige relacionamento. Chamar alguém por apelidos sem autorização pode criar o efeito oposto, o de antipatia.

 O nome da pessoa é o som mais doce para ela mesma, segundo o expert em relacionamentos e escritor best-seller Dale Carnegie. Então nada melhor do que perguntar o nome da pessoa, ou como ela gostaria de ser chamada, e assim fazê-lo. Ninguém ficará aborrecido por ser chamado pelo próprio nome, mas certamente a maioria das pessoas não gosta de ser chamado por estes apelidos por alguém que nem conhece.

 Para estreitar relacionamentos, é importantíssimo se atentar ao nome das pessoas. Isso demonstra cuidado e atenção aos detalhes. Assim que for apresentado a alguma pessoa, procure gravar o seu nome (tente associar o nome dela a alguma comida, livro, filme, rua, nome de prédio... isso ajuda). Vi um show do Lulu Santos no Big Brother Brasil recentemente e viralizou o nome dos participantes anotado na sua mão, uma espécie de “cola” para não esquecer o nome de ninguém. Lulu Santos sabe das coisas, sabe que seria chato chamá-los de queridos ou não lembrar o nome de um deles.

 Uma outra técnica, para quando precisa decorar o nome de várias pessoas, como em um novo trabalho, é colar a foto de todos que precisa conhecer em uma parede ou nas folhas de um caderno e escrever o nome da pessoa embaixo da foto. Assim, você associa o nome às fotos e vai aprendendo a chamar todos pelo nome.

 Pode parecer um detalhe bobo, mas é uma ferramenta poderosa de conexão e ainda aumenta as chances de você ser ouvido. Lembrar-se do nome das pessoas não é dom, é treino e hábito.

(*) Larissa Almeida é formada em Comunicação Social pela UFMS e pós-graduada em Influência Digital pela PUC-RS. Trabalhou durante 14 anos na área de comunicação e imagem em importantes instituições como Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Campo Grande, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Senado Federal, além de ter coordenado a comunicação da Sanesul. Consultora de imagem formada pelo RML Academy e Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Especialista em Dress Code e comportamento profissional por Cláudia Matarazzo e RMJ Treinamento e Desenvolvimento Empresarial. Siga no Instagram @vistavoce_.

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