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Em Pauta

Desfile de Carnaval em 1932, o fim do ‘entrudo’. E a Capital?

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/02/2014 07:15
Desfile de Carnaval em 1932, o fim do ‘entrudo’. E a Capital?

O dia em que as escolas de samba desfilaram

A Praça Onze, maior reduto do carnaval carioca, estava lotada naquela noite de domingo, era o dia 8 de fevereiro de 1932. O motivo da concentração era um acontecimento que se tornaria histórico. O público vinha presenciar o primeiro desfile oficial das escolas de samba, competição organizada pelo jornal Mundo Sportivo, que pertencia ao célebre jornalista Mário Filho.

Dedicado principalmente à cobertura das competições de futebol e remo, o Mundo Sportivo tinha um problema, que se repetia todos os anos – a escassez de notícias após o fim dos campeonatos. Mário Filho teve a ideia de organizar uma competição envolvendo a mais nova criação musical do Rio de Janeiro, as escolas de samba.

Desfile de Carnaval em 1932, o fim do ‘entrudo’. E a Capital?

Foi o fim do “entrudo”...

Dezenove escolas de samba concorreram no desfile, que durou dois dias. A campeã foi a Estação Primeira de Mangueira. Estava definitivamente enterrado o “entrudo”, uma expressão do que se pode denominar de Carnaval. O entrudo era tão brutal que impedia muitas pessoas, especialmente das camadas médias, de sair às ruas.

Hoje, o carnaval carioca é uma máquina que absorve enormes recursos – R$ 1,5 milhão até R$ 10 milhões de gastos para cada escola de samba. O salário anual de um carnavalesco está acima dos R$ 500 mil. Esses números não são contabilizados corretamente, o orçamento das escolas de samba sempre foi e continua ser feito, de dinheiro não contabilizado. Perpetuam a ausência de notas fiscais, mistério sobre a origem das rendas e recursos que surgem de fontes obscuras. Mas são 30 mil pessoas que desfilam para um público de 90 mil espectadores.

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Enquanto isso.. Em Campo Grande...

As escolas de samba de Campo Grande são mantenedoras da tradição e os recursos são historicamente baixos. O governo do Estado informou que repassará R$ 180 mil para a Liga das Entidades Carnavalescas, mas até o momento a prefeitura da Capital não informou o montante dos recursos que patrocinará.

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Forças Armadas, segurança privada, respostas: mais R$ 1,9 bilhão na Copa

Este é o custo dos 170 mil profissionais que vão garantir a segurança dos jogos. No orçamento cabem 150 mil profissionais que integram a polícia e mais 20 mil seguranças profissionais. Só não foi informado quanto sairá colocar as tropas militares nas ruas, como informou nessa semana a presidente Dilma.

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Turista gasta R$ 728,8 com o Carnaval

A maioria é mulher, tem entre 30 e 39 anos e completou o ensino superior. Este é o perfil do turista de Carnaval, segundo dados do Observatório do Turismo, que analisa o perfil do Carnaval em São Paulo, mas cujos dados servem de parâmetro para o restante do país. O levantamento aponta que o folião permanece ao menos duas noites na cidade escolhida para brincar o Carnaval e, além dos gastos evidentes, como hospedagem, lazer e transporte, aproveita para as compras. E, além da presença nos bailes e desfiles, não dispensa uma balada e a visita a locais com atrativos culturais diversos.

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Média é de 74 litros ao ano por habitante no país que mais consome vinho no mundo

São apenas 836 pessoas, mas juntas representam os maiores consumidores de vinho do mundo. No Vaticano, cada habitante consume 74 litros da bebida ao ano, em média. Entre as justificativas para o elevado consumo estão os rituais católicos onde são utilizados o vinho e as taxas italianas sobre a bebida, muito abaixo das aplicadas nos outros países. Também é elevado o consumo de vinho em Andorra, em segundo lugar com 46 litros ao ano por habitante. O resultado de Andorra também impressiona porque são 85 mil habitantes.

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