Eles eram altos e loiros demais….
O Império Romano nunca caiu de verdade, nem jamais cairá. Continuou a viver na mente, nas palavras e nos símbolos dos impérios que o sucederam. Roma vive em nossa língua, em nossos edifícios, em nossos pensamentos. E, se hoje nós somos cristãos, não se equivoquem com algum santo, é porque Roma se tornou cristã. Do Renascimento ao Neoclassicismo, alguns dos maiores artistas do Ocidente desenharam, pintaram e esculpiram como faziam os antigos romanos. Todos os imperadores da história tentaram copiar os romanos. Todos os revolucionários acreditaram ser e se apresentaram como novos Espártacos.
O verdadeiro poder está nas almas e na economia.
O Império norte-americano foi construído copiando o Romano. Construiu diferentes alianças - agora, no desespero, sendo quebradas - e pactos com diversos povos, e considerando a influência militar e cultural mais importante do que a ocupação territorial. Foram os romanos que nos ensinaram que o verdadeiro poder não reside sobre a terra, mas sobre as almas e a economia.
As primeiras gigantescas comunidades virtuais.
Hoje em dia, não por acaso, até os imperadores digitais - Elon Musk , Mark Zuckerberg e outros - olham para os imperadores romanos e copiam tudo que lhes dá vida. Os primeiros a governar imensas comunidades de pessoas que jamais se encontrariam fisicamente foram os romanos. Os povos por eles dominados falavam línguas diferentes, veneravam deuses diferentes, mas nasciam viviam e morriam sob o mesmo imperador e que, portanto, precisavam se reconhecer nos mesmos rostos, nas mesmas histórias e nas mesmas ideias. Era possível tornar-se romano independentemente da origem, da cor da pele ou dos deuses que adoravam. E era possível tornar-se romano e continuar sendo espanhol, francês, sírio, grego, egípcio….
A imigração nos tempos de Roma.
Roma, a maior cidade da Antiguidade, tinha mais de um milhão de habitantes. Tal como hoje, milhares de pessoas chegavam diariamente até a “Capital do Mundo”. Essa foi uma questão que Roma teve de enfrentar. O imenso fluxo migratório e a integração de estrangeiros são problemas iniciados naquele tempo. E bem resolvidos. Vale lembrar que os romanos, por mais que tivessem plena convicção da própria superioridade, não eram racistas. Recebiam e integravam todos com relativa facilidade. Mas havia uma exceção: os godos. Em geral, eram bem aceitos e integrados em Roma, mas eram ridicularizados por serem alto e loiros demais.
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